Coronavoucher: Auxílio de R$ 600 poderá abranger novos grupos sociais

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, irá debater na quinta-feira (16) as possíveis alterações no auxílio emergencial de R$ 600, apelidado de “coronavoucher“, que será pago ao trabalhadores informais pelos próximos três meses. Uma das novidades do texto que será pautado amanhã deve ser a inclusão de novos grupos sociais no benefício.

Os grupos que devem ser incluídos na proposta são: mães adolescentes e trabalhadores informais que tiveram rendimentos altos em 2018 e estavam fora da proposta oficial. O valor do benefício, entretanto, permanecerá o mesmo da proposta anterior.

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Homens solteiros que são chefes de família terão direito a duas cotas por mês (R$ 1.200), assim como a regra já vigorava para mulheres na mesma situação.

Nova proposta em pauta preocupa a equipe de Paulo Guedes

A equipe econômica segue preocupada com essas novas propostas, já que o impacto será ainda maior no orçamento feito anteriormente. Caso a proposta seja aprovada, o número de pessoas beneficiadas pelo “coronavoucher” aumentará em 7,7 milhões. Assim, o impacto na economia teria uma adição de R$ 13,9 bilhões.

Início do pagamento do ‘coronavoucher’

O governo federal iniciou o pagamento do auxilio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, na última terça-feira (14). De acordo com a Caixa Econômica Federal, serão pagos aproximadamente, até a próxima sexta-feira (17), R$ 4,7 bilhões para 9,4 milhões de beneficiários.

Os pagamentos do coronavoucher são divididos em dois calendários diferentes: um para os beneficiários que recebem Bolsa Família e outro para os inscritos no Cadastro Único, que não recebem o auxilio família, e os que se inscreveram pelo aplicativo ou site.

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Na última quinta-feira (9), a Caixa liberou R$ 1,5 bilhão para os que estavam no Cadastro Único e não recebem Bolsa Família, e já possuíam contas no Banco do Brasil ou da Caixa. Segundo a instituição financeira, todas as pessoas que se encaixavam nesse quadro já receberam o valor do ‘coronavoucher‘ creditado em conta.

Juliano Passaro

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