Coronavoucher: 9 em cada 10 brasileiros querem a continuação do auxílio
Um levantamento da plataforma ‘Exame/IDEIA’ divulgado nessa terça-feira (1) mostrou que nove em cada dez brasileiros são a favor da continuação do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher. A pesquisa foi feita por telefone na última semana de agosto e apresenta uma margem de erro de 3 pontos percentuais. As informações são da revista ‘Exame’.
No total, 1235 pessoas fizeram parte do levantamento, sendo que dessas, 53% apontam que o coronavoucher deveria ser prorrogado com o mesmo valor (R$600) , e 37% apoiam a redução do valor.
Vale destacar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou hoje mais cedo a prorrogação do auxílio emergencial por mais 4 parcelas, entretanto com o valor reduzido de R$ 600, para R$ 300.
Comparando as regiões do País, a pesquisa mostrou que 59% dos moradores do Nordeste são a favor de manter o benefício em R$ 600. Já na Região Sul, 36% das pessoas foram a favor de manter o auxílio nesse valor.
Além disso, 48% das pessoas que participaram do levantamento indicaram que se o valor do benefício fosse reduzido seria aceitável, apesar de considerar isso ruim. Por outro lado, 23% dos voluntários ponderaram que um corte no valor é inaceitável.
Destino do coronavoucher
A pesquisa mostrou que 24% dos brasileiros que recebeu o auxílio destinou o dinheiro ao pagamento de dívidas. Dentre as famílias cuja renda mensal é maior do que 5 salários mínimos, essa porcentagem ficou em 46%.
Ao todo, calcula-se que o coronavoucher foi destinado a mais de 66 milhões de brasileiros. Nesse sentido, foram pagos cerca de R$ 160 bilhões. Frente a isso, o fundador do IDEIA, Maurício Moura, afirmou que “a perda econômica para o país causada pela pandemia poderia ter sido muito pior não fosse o auxílio emergencial“.
Para Moura, a iniciativa do governo “foi importante para manter a economia funcionando”, disse ele comentando sobre o coronavoucher.