A Caixa Econômica Federal deve começar a depositar a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600, apelidado de coronavoucher, para cerca de 721.337 beneficiários a partir da próxima quarta-feira (22). Como o pagamento acontece de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários, amanhã será a vez daqueles que nasceram em janeiro.
Esses beneficiários fazem parte do ciclo 1 do novo calendário de pagamento do coronavoucher, e fizeram o cadastro para solicitar o benefício entre os dias 17 de junho e 2 de julho.
Vale destacar que o montante será inicialmente depositado na poupança social de cada trabalhador, e só depois, seguindo outro calendário, poderá ser sacado ou transferido.
De acordo com o calendário, os pagamentos devem acontecer da seguinte forma:
- Nascidos em janeiro recebem em 22 de julho;
- Nascidos em fevereiro recebem em 24 de julho;
- Nascidos em março recebem em 29 de julho;
- Nascidos em abril recebem em 31 de julho;
- Nascidos em maio recebem em 5 de agosto;
- Nascidos em junho recebem em 7 de agosto;
- Nascidos em julho recebem em 12 de agosto;
- Nascidos em agosto recebem em 14 de agosto;
- Nascidos em setembro recebem em 17 de agosto;
- Nascidos em outubro recebem em 19 de agosto;
- Nascidos em novembro recebem em 21 de agosto;
- Nascidos em dezembro recebem em 26 de agosto.
As opções de saque e transferência do dinheiro começarão a ser permitidas entre os dias 25 de julho e 17 de setembro.
Câmara aprova projeto de lei que impede bloqueio do coronavoucher
O projeto de lei estabelecendo que o auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher, tem caráter alimentar e com isso não pode sofrer bloqueio bancário ou judicial, penhora ou desconto para pagamento de dívidas ou prestações, foi aprovado na última quarta-feira (15) pela Câmara dos Deputados.
Entretanto, até 50% do valor do coronavoucher pode ser bloqueado em caso de dívidas de pensão alimentícia.
Vale destacar que o projeto de lei seguirá agora para o Senado. Caso seja aprovado será encaminhado para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Veja também: Coronavoucher: ‘não é dinheiro que está sobrando’, diz Bolsonaro
Os autores do texto, os deputados Efraim Filho (DEM-PB), Alexandre Leite (DEM-SP) e Luís Miranda (DEM-DF), explicaram que o intuito do coronavoucher é apoiar as pessoas que tiveram suas rendas resumidas por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
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