O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nessa quinta-feira (25) durante uma live junto com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) que a terceira parcela do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, deve começar a ser paga nesse sábado (27).
o ministro destacou que “nós estamos, agora no sábado, pagando mais uma parcela (do coronavoucher) para 60 milhões de brasileiros. Neste próximo sábado até o sábado que vem, 60 milhões de brasileiros recebem mais uma parcela”.
Na mesma transmissão, Bolsonaro disse que o governo pretende estender o auxílio emergencial por mais três meses, mas com o valor reduzido para R$ 500 na primeira parcela extra, R$ 400 na segunda e R$ 300 na última. Contudo, o mandatário reforçou que o pagamento ainda está sendo estudado.
Já o ministro da Secretaria de Governo, Luis Eduardo Ramos, havia publicado em uma de suas redes sociais que o governo estenderia o benefício por mais três meses, mas com os valores reduzidos, assim como indicou o presidente. A postagem foi excluída pouco depois, com a justificativa de que a informação estava incorreta e que o tema ainda estava sendo discutido.
Já Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, defendeu, mais uma vez, nessa quinta-feira, que o auxílio fosse mantido por mais duas parcelas com o valor atual (R$ 600).
Maia volta a defender prorrogação do coronavoucher
Na última terça-feira (23), Maia afirmou durante uma entrevista coletiva, que defende uma conversa com o poder Executivo para que o auxílio emergencial de R$ 600, seja estendido, e possa virar permanente. “Deixo clara a minha posição, sinto a importância de renovar por pelo menos dois meses”, destacou ele.
Saiba mais: Coronavoucher: 3° parcela ‘precisa só da aprovação do presidente’
“acho que nós deveríamos, em conjunto com o poder Executivo, organizar o debate do que seria uma renda mínima permanente. Acho que seria uma resposta importante para a sociedade brasileira”, disse o presidente da Câmara, comentando sobre o coronavoucher.
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