O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou nessa segunda-feira (4) que cerca de 12,4 milhões de trabalhadores informais que solicitaram o auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher terão que refazer o cadastro, pois apresentaram dados inconclusivos.
De acordo com Guimarães, brasileiros que tiveram o coronavoucher negado não podem refazer o cadastro.
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Além disso, os cadastros classificados como inconclusivos não puderam ser analisados pela Dataprev, pois apresentaram diferenças em dados como:
- Número do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- Endereços;
- Dados sobre dependentes.
Ainda segundo o presidente do banco, dos 97 milhões de pedidos do benefício:
- Foram aprovados cerca de 50,1 milhões;
- 26,1 milhões foram classificados como inelegíveis;
- 5,2 milhões ainda estão em análise.
Pessoas sem direito ao coronavoucher fazem filas em agências da Caixa
Muitas pessoas que não têm direito ao auxílio emergencial de R$ 600 têm comparecido as agências da Caixa Econômica Federal pra tentar obtê-lo. Assim, essas agências estão registrando grandes filas e, consequentemente, aglomerações, o que não é recomendado devido à pandemia de coronavírus (Covid-19).
De acordo com um levantamento realizado pela Caixa, somente uma em cada cinco pessoas que foram atrás do auxílio emergencial na última segunda-feira (27) estava dentro do quadro de beneficiários.
Entretanto, na última sexta-feira (1), Guimarães declarou através de uma videoconferência, que as filas para o pagamento do auxílio de R$ 600, são inevitáveis.
O presidente da Caixa informou que o governo já está buscando medidas para reduzir as aglomerações nas agências físicas do banco, mas que não há um plano para acabar com as aglomerações completamente. Ele também salientou que as filas se tornaram maiores quando o pagamento do Bolsa Família e do auxílio emergencial aconteceram no mesmo dia.
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De acordo com o economista, a quantidade de beneficiários do coronavoucher sem conta bancária foi maior do que o esperado, a princípio. Diante disso, as filas aumentaram. “Ouvimos muito que era uma parcela grande com conta. A grande maioria não tinha conta, e mesmo quem tinha conta tinha uma carência grande de informação”, informou ele.
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