Ícone do site Suno Notícias

Coronavírus: Vacina vai mudar o jogo, diz presidente do BC

Reino Unido autoriza uso emergencial de vacina da Pfizer contra covid-19

Reino Unido autoriza uso emergencial de vacina da Pfizer contra covid-19

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, declarou nesta segunda-feira (9) que a aprovação de uma vacina contra novo coronavírus (Covid-19) “mudará o jogo”, citando a reação positiva do mercado após a divulgação da vacina da Pfizer, que tem mais de 90% de sucesso na prevenção ao vírus.

Durante o evento Greenwich Economic Forum 2020, promovido pela “The Economist”, o presidente do BC afirmou: “Vimos o que aconteceu com os mercados com a especulação sobre uma vacina”, disse. “O mercado começa a se preocupar se esse vírus (coronavírus) vai se transformar em outra coisa. Houve notícias em alguns países que eles estavam encontrando diferentes mutações dos vírus. Vamos esperar e ver, mas a vacina com certeza vai mudar o jogo.”

Segundo Campos, a recuperação do emprego no mundo, com o término da pandemia, ocorrerá de maneira lenta. “O consumo vai voltar rápido, o Produto Interno Bruto (PIB) vai voltar rápido em alguns casos, mas o desemprego não”, disse.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Diante da pandemia, “quase todos os países” discutem sobre os programas de renda básica ou de um imposto de renda negativo, exemplificou Campos, informando também que o BC não pensa sobre o uso da linha de swaps em dólares estabelecida pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano.

Medidas adotadas diante do coronavírus

De acordo com o presidente do Banco Central, as medidas adotadas pelo governo do Brasil em meio à crise gerada pelo coronavírus, geram “uma recuperação robusta” da atividade.

Campos citou algumas das medidas implantadas ao longo do ano, dentre elas:

Veja Também: Vacina da Pfizer e eleições nos EUA animam mercados; dólar cai 2,5%

“A nossa injeção de liquidez e capital foi a maior dos emergentes”, completou. Entretanto, nas linhas de crédito que contaram com a participação do Banco Central, os recursos eram originários do Tesouro Nacional. “Nós (BC) não cruzamos a linha de fazer política fiscal, isso é muito importante”, disse.

 

Além disso, ainda há “muito dinheiro” disponível nas linhas criadas durante a crise do coronavírus, apesar de que “boa parte dos setores” tenha sido atendida. Enquanto “Nosso plano ainda é sobre reformas, diminuir o tamanho do Estado”, concluiu.

Sair da versão mobile