Coronavírus: UE diz que vacina de Oxford pode estar disponível em novembro
A Comissão Europeia informou, nesta quinta-feira (3), que as primeiras doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra o novo coronavírus (Covid-19) já deverão ser disponibilizadas em novembro. O curioso é que a terceira e última fase de ensaios clínicos do antídoto está prevista para acabar apenas em junho do ano que vem. A informação é da agência de notícias italiana “Ansa” e foi obtida com funcionários do poder Executivo da União Europeia.
A UE assinou no final do mês passado um contrato para comprar, no mínimo, 300 milhões de doses da vacina “ChAdOx1 nCoV-19”, nome técnico da vacina de Oxford.
A Comissão Europeia tem como intuito garantir o acesso universal ao medicamento a todos países do bloco e também planeja distribuí-lo para países em desenvolvimento. Na última quarta-feira (2), o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, afirmou que esperava ter as primeiras doses da vacina de Oxford até o fim de 2020.
A vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford é uma das mais promissoras do mundo para conter a pandemia de coronavírus. o antídoto, inclusive, está na terceira e última fase de testes em humanos em vários países do mundo, inclusive no Brasil.
A AstraZeneca, farmacêutica anglo-sueca que é responsável pela produção e distribuição global da vacina da Universidade de Oxford, informou recentemente que tem como objetivo entregar primeiros lotes ainda neste ano.
1° lote da vacina russa contra o coronavírus deve estar pronto em setembro
O ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, disse, na última segunda-feira (31), que o primeiro lote da vacina contra o novo coronavírus, que está sendo produzida no País, a Sputnik V, deve ficar pronto já no início de setembro. A campanha de vacinação em massa, por sua vez, deve começar em outubro.