Coronavírus: SP proíbe temporariamente corte no fornecimento de água

Foi publicado no Diário Oficial do estado de São Paulo um decreto que isenta os usuários que integram as categorias residencial social e residencial favela, do pagamento das contas de água. A medida foi publicada nesse sábado (4) e foi motivada pela atual crise causada pelo coronavírus (Covid-19).

Devido ao atual cenário da pandemia do coronavírus, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) não poderá cortar o fornecimento de água para os usuários citados, durante os meses de abril, maio e junho desse ano.

Além disso, no último dia 24, o governador do estado de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou um acordo com as concessionárias de energia de São Paulo para que não haja cobrança de luz e nem o corte desse serviço para os consumidores com menor renda durante a pandemia do coronavírus.

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O acordo tem o objetivo de garantir que as pessoas com menor renda continuem tendo acesso a energia elétrica durante a crise causada pela pandemia, visto que muitas empresas tiveram que suspender suas atividades temporariamente e como consequência, algumas também tiveram que diminuir os salários e até mesmo o quadro de funcionários.

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João Dória ainda destacou que uma paralisação completa das atividades não era uma medida adequada no momento, mas pode ser necessária no futuro.

Paulo Guedes diz que medidas contra coronavírus podem atingir R$ 1 trilhão

O ministro da Economia, Paulo Guedes informou na última sexta-feira (3) que as medidas para combater o coronavírus podem alcançar o valor de R$ 1 trilhão nas próximas semanas ou meses.

Na coletiva, Paulo Guedes salientou que o déficit primário já está em 6% do Produto Interno Bruto (PIB) e que as medidas para contenção do coronavírus já passam de R$800 bilhões.

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Após salientar as projeções dos valores, Guedes disse “por isso é que nós precisamos não só dessa blindagem jurídica, mas dessa blindagem legislativa” se referindo ao orçamento de guerra.

O “orçamento de guerra” é um orçamento paralelo só para o combate ao coronavírus e não precisa seguir normas como o teto de gastos e a Lei de Responsabilidade Fiscal, além da regra de ouro, liberando o governo federal a gastar o que julgar necessário.

Laura Moutinho

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