Coronavírus: Governo de São Paulo decreta quarentena

O governador de São Paulo, João Doria, decretou neste sábado (21) uma quarentena de 15 dias em todo o estado para conter o avanço do novo coronavírus (covid-19). Com isso, a medida ficará em vigor até o dia 7 de abril.

Por meio do decreto, o comércio e os serviços não essenciais deverão permanecer fechados em todos os 645 municípios do estado de São Paulo para evitar a propagação do coronavírus. A medida não afetará o funcionamento de serviços bancários, de saúde, segurança, limpeza e mercado.

Os restaurantes, bares e cafés deverão permanecer fechados durante a quarentena. Nestes casos, o governador recomendou o uso de serviços por delivery para que as operações não sejam completamente interrompidas.

“As ações de bares, restaurantes, similares, assim como a parte de alimentação preparada das padarias sofrerão neste período de coronavírus, obviamente, uma transformação. O uso de delivery é uma forma criativa de seguirem funcionando e manterem os empregos de seus profissionais”, afirmou Doria.

Além disso, segundo o governador, o decreto poderá ser estendido ou reduzido, se houver necessidade. Doria ressaltou ainda que, se for preciso, o governo poderá utilizar a Força Policial para conter aglomerações.

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O estado de São Paulo é o mais afetado pelo coronavírus no Brasil. Até às 13h30 deste sábado, 396 casos já foram confirmados no estado, com 15 mortes. Em todo o País, o número de pacientes diagnosticados com a doença já chega a 1.021, com 18 mortes.

Senado aprova calamidade pública sobre coronavírus

O Senado Federal aprovou na última sexta-feira (20) o projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no Brasil, para  combater o avanço do novo coronavírus.

Saiba mais: Coronavírus: Senado aprova decreto de calamidade pública

O decreto aprovado pelo Senado entrará em vigor ao ser publicado no “Diário Oficial da União” e tem efeito até o dia 31 de dezembro de 2020. O texto permite que o governo descumpra a meta fiscal para realizar mais gastos, principalmente na área da saúde.

Além de permitir que o poder Executivo descumpra a meta fiscal, o projeto estipula a criação de uma comissão mista para acompanhar os gastos e as medidas utilizadas pelo governo no combate ao coronavírus.

Giovanna Oliveira

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