O ministério da saúde da Rússia aprovou no último domingo (31) o tratamento com um remédio contra o novo coronavírus (covid-19). A medicação, chamada de Avifair, será disponibilizada aos pacientes a partir de 11 de junho.
De acordo com a agência de notícias “Reuters”, serão fabricados uma quantidade suficiente para tratar cerca de 60 mil pessoas por mês. O Avifavir foi desenvolvido em 1990, porém, os cientistas russos modificaram o remédio para otimiza-lo.
O chefe da empresa RDIF, responsável pela produção do medicamento, Kirill Dmitriev, disse que os testes clínicos foram realizados com 330 pessoas. O resultado, segundo Dmitriev demonstrou sucesso no tratamento dentro de quatro dias na maioria dos casos.
No Suno One você aprende a fazer seu dinheiro trabalhar para você. Cadastre-se gratuitamente agora!
Coronavírus: remédio ajuda pacientes com pneumonia moderada
A Gilead Sciences (NASDAQ: GILD) informou que o remédio para o novo coronavírus, remdesivir, ajuda pacientes hospitalizados com manifestações moderadas da doença.
De acordo com o estudo, um grupo de pacientes hospitalizados com pneumonia moderada receberam o medicamento por cinco dias e apresentaram uma melhora. No entanto, outro grupo que recebeu o medicamento contra o coronavírus por 10 dias não demonstrou uma melhora estatisticamente significativa.
Conforme o relatório, as pessoas que receberam o tratamento de cinco dias tiveram melhor desempenho, com 76% melhorando no 11° dia, em comparação com 66% que não receberam a medicação. No entanto, apenas 70% dos pacientes que permaneceram no remdesivir por 10 dias apresentaram melhoras. Essa diferença não foi estatisticamente significativa em comparação com os que não receberam.
Veja Também: Coronavírus: EUA investirão US$ 1,2 bi no desenvolvimento de vacina
“Se pudermos intervir mais cedo no processo da doença do coronavírus com um tratamento de cinco dias, podemos melhorar significativamente os resultados clínicos para esses pacientes”, comunicou a Gilead. A biofarmacêutica norte-americana informou que o novo estudo comprava que não há riscos de segurança identificados em nenhum dos grupos de tratamento.
Notícias Relacionadas
