Coronavírus: resultados da vacina da Pfizer devem sair em outubro

O Presidente da Pfizer, Albert Bourla, informou nessa quinta-feira (3) que os resultados da última etapa de testes da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), que está sendo desenvolvida em parceria com a BioNtech, devem estar disponíveis no início de outubro.

Vale destacar que a última fase de testes da vacina da Pfizer contra o Covid-19 ainda está em andamento. Até agora 23 mil pessoas entre 18 e 85 anos já participaram dessa fase como voluntários, mas a companhia projeta alcançar 30 mil participantes. Além disso os 23 mil voluntários estão distribuídos entre o Brasil (São Paulo e Bahia), Estados Unidos, Alemanha e Argentina.

Para o fim desse ano a companhia farmacêutica prevê a produção de até 100 milhões de doses da proteção, ao passo que para 2021, a projeção fica em 1,3 bilhões de doses.

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De acordo com o último relatório divulgado pela  Organização Mundial da Saúde (OMS), essa potencial vacina fica entre as 176 que estão sendo desenvolvidas ao redor do mundo contra o novo vírus. Contudo, apenas 34 já estão sendo testadas em humanos.

Vacina de Oxford pode estar disponível em novembro

A Comissão Europeia informou, nesta quinta-feira, que as primeiras doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra a Covid-19 já deverão ser disponibilizadas em novembro. O curioso é que a terceira e última fase de ensaios clínicos do antídoto está prevista para acabar apenas em junho do ano que vem. A informação é da agência de notícias italiana “Ansa” e foi obtida com funcionários do poder Executivo da União Europeia.

A UE assinou no final do mês passado um contrato para comprar, no mínimo, 300 milhões de doses da proteção “ChAdOx1 nCoV-19”, nome técnico da vacina de Oxford.

A Comissão Europeia tem como intuito garantir o acesso universal ao medicamento a todos países do bloco e também planeja distribuí-lo para países em desenvolvimento. Na última quarta-feira (2), o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, afirmou que esperava ter as primeiras doses da vacina de Oxford até o fim de 2020.

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Laura Moutinho

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