Coronavírus: remédio citado como tratamento está em escassez nos EUA
O medicamento anunciado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que poderia ser utilizado para a cura do novo coronavírus (Covid-19), está agora em escassez nos Estados Unidos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (20), pelas farmácias independentes e pela Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde (ASHP).
A diretora do ASHP, Erin Fox, informou que o medicamento, hidroxicloroquina, citado como possível cura ao novo coronavírus, será indexado na lista de drogas em escassez.
O presidente Trump, solicitou, na última quinta-feira (19), aos reguladores de saúde para acelerar a aprovação de terapias potenciais para tratar a Covid-19. O mandatário informou que dois medicamentos estão sendo avaliados, a hidroxicloroquina e o Remdesivir, para o tratamento do novo vírus.
EUA descobriram remédio contra coronavírus, diz Trump
O presidente Donald Trump declarou, na quinta-feira, que o país descobriu um medicamento que poderá ser utilizado para a cura do coronavírus.
De acordo com o presidente, o remédio poderá ser aprovado em breve pelo órgão regulador de medicamentos dos EUA, o Food and Drugs Administration (FDA). A droga hidroxicloroquina já é utilizada no tratamento da malária.
Trump afirmou que todos os cidadãos que possuírem prescrição médica poderão adquirir o remédio. Segundo o mandatário, o medicamento poderá ser distribuído tanto em consultas médicas quanto em hospitais.
“Os médicos vão distribuir o medicamento, os Estados também, vai ser excelente. Esse pode ser ou não o momento de virada. Estados individuais lidam com isso, médicos lidam com isso, acho que vai ser ótimo”, afirmou o presidente norte-americano durante uma entrevista coletiva.
Além disso, o presidente ressaltou ainda que um dos benefícios é que o remédio já é utilizado, portanto, passou por testes e já foi aprovado. “Se você começa a desenvolver uma droga do zero, não sabe o que vai acontecer”, disse Trump.
Durante a coletiva com jornalistas, um dos membros da FDA, Stephen Hahn, afirmou que a entidade está realizando uma série de testes com a droga para descobrir mais sobre os efeitos no coronavírus e para entender em qual dose deverá ser utilizada.