Segundo a farmacêutica norte-americana Gilead Sciences, estudos apontam que o tratamento com a medicação Remdesivir pode reduzir em até 62% o risco de mortalidade de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus (Covid-19). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (10).
Além disso, a utilização do remédio, segundo o estudo, indica uma melhor recuperação clínica dos infectados pelo coronavírus. A Gilead Sciences é um dos grandes laboratórios que correm para encontrar um medicamento eficiente, assim como a Regeneron e AbbVie.
A agência estadunidense que regula os medicamentos do mercado (FDA, na sigla em inglês) autorizou o Remdesivir para uso em casos emergenciais — o remédio, entretanto, ainda não tem sua segurança e eficácia garantidas.
No Suno One você aprende a fazer seu dinheiro trabalhar para você. Cadastre-se gratuitamente agora!
Enquanto isso, estados dos EUA têm apresentado altas no número de casos diários da pandemia, como Califórnia, Carolina do Norte e Flórida. Na última quinta-feira (9), o país ultrapassou o recorde de registro de casos em 24 horas, com mais de 60 mil.
Segundo o estudo, aproximadamente 75% dos pacientes tratados com a medicação se recuperaram na segunda semana, em relação a 59% dos infectados que receberam um tratamento padrão.
A pesquisa estabelece os termos comparativos entre os dois grupos estudados, os que utilizaram o Remdesivir, 312 pacientes, e os que não utilizam, 818 pacientes. O estudo, que está em sua 3ª fase, agregou pacientes da América do Norte, Ásia e Europa.
De acordo com a Gilead, pacientes de subgrupos étnicos e raciais tratados com o medicamento tiveram resultados semelhantes aos da população geral levantada na pesquisa. Desses, 83% das crianças e 92% das mulheres grávidas e pós-parto se recuperaram no 28º de tratamento.
Saiba mais: Coronavírus: Moderna pode dar início a fase 3 da vacina ainda em julho
No fim do mês passado, a farmacêutica informou que cobrará US$ 3.120 (cerca de R$ 16.701,36) dos hospitais norte-americanos por tratamento de cinco infusões da medicação em pacientes contaminados pelo coronavírus.
Notícias Relacionadas