A Bolsa de Chicago, por conta do avanço do coronavírus (Covid-19) nos Estados Unidos, será paralisada após o fechamento do pregão na próxima sexta-feira (13). O anúncio foi realizado pelo CME Group, controlador e maior grupo operador do mercado de derivativos do mundo, na última quarta-feira (11).
O CME, no entanto, informou que nenhum caso de coronavírus foi confirmado na junta comercial de Chicago. A bolsa local é uma dos maiores centros de negociação das commodities mundiais.
O fechamento das operações da Bolsa de Chicago fará com que o CME seja a primeira bolsa dos Estados Unidos a ser paralisada por conta da doença. A Bolsa de Nova York (NYSE) também está tomando medidas de precaução, separando traders de outros colaboradores, segundo a agência de notícias “Reuters”.
O CME informou que os operadores do pregão em Chicago receberão um “questionário adicional” nesta quinta-feira (12), relacionado à execução de determinados produtos, procedimentos e protocolos da bolsa.
O anúncio do CME ocorre após várias empresas e organizações instruírem seus funcionários a trabalhares de casa, evitando o contágio do vírus. A NBA, liga de basquetebol profissional dos Estados Unidos, anunciou a paralisação de suas atividades por tempo indeterminado.
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Além disso, a Itália, país europeu mais atingido pela epidemia, determinou, na última quarta-feira, o fechamento de todos os comércios não essenciais. As restrições preveem que somente farmácias e mercados tenham a autorização para ficarem abertos. Todos os outros comércios deverão ficar fechados até dia 25 de março.
Os casos de coronavírus em todo o mundo ultrapassaram 124 mil, segundo os dados da universidade norte-americana Johns Hopkins. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, solicitou nesta quinta-feira (12) que todos os países “redobrem” a atenção contra a nova pandemia.
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