O presidente da China, Xi Jingping, afirmou que os países devem se unir para evitar que a economia global entre em recessão por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A declaração ocorreu nesta quinta-feira (26) durante uma teleconferência com líderes do G20.
De acordo com o presidente da China, os países devem implementar políticas fiscais e monetárias de forma eficaz para minimizar os impactos do coronavírus no Produto Interno Bruto (PIB) global.
“A epidemia atingiu a produção e a demanda global em todos os aspectos, e os países precisam alavancar e coordenar suas políticas macro e impedir que a economia mundial entre em recessão”, afirmou o mandatário.
Além disso, o presidente chinês pediu que os países-membros do G20 cortem tarifas e removam barreiras para facilitar o comércio.
“A coordenação da regulamentação financeira deve ser fortalecida e os países precisam trabalhar em conjunto para salvaguardar a estabilidade da cadeia de suprimentos industrial global”, disse Xi.
O presidente afirmou que a China aumentará o investimento estrangeiro e intensificará as importações. As medidas, segundo Xi, são formas de continuar a implementar uma política fiscal proativa e um sistema monetário prudente.
Ademais, o mandatário ressaltou ainda que o país asiático destinará US$ 344 bilhões para medidas de combate à pandemia.
G20 injetará US$ 5 tri na economia contra coronavírus
Durante a teleconferência realizada nesta quinta-feira, os países-membros do G20 decidiram injetar US$ 5 trilhões (R$ 24,91 trilhões) na economia global para ajudar no combate ao coronavírus. O grupo liderado pela Arábia Saudita neste ano afirmou que fará o que for necessário para enfrentar o avanço da pandemia do coronavírus e garantir empregos.
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Além disso, a organização se propôs a compartilhar informações epidemiológicas e do âmbito da saúde, sustentar os sistemas públicos de saúde e elevar a capacidade de produção de materiais médicos.
O grupo também informou que vão aumentar o financiamento para pesquisas que procuram uma vacina para o coronavírus, além de fortalecer a cooperação científica internacional.
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