Coronavírus: OMC, OMS e FAO pedem menores resistências no comércio
Os diretores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), e da Organização Mundial do Comércio (OMC) em declaração conjunta nesta terça-feira (31), solicitaram aos governos que minimizem o impacto das restrições fronteiriças ao comércio relacionadas ao coronavírus (Covid-19).
“Agora é a hora de mostrar solidariedade, agir de forma responsável e aderir ao nosso objetivo comum de melhorar a segurança alimentar, a segurança alimentar e a nutrição e melhorar o bem-estar geral das pessoas em todo o mundo”, informa a nota em alusão à crise do coronavírus. Assinaram a declaração QU Dongyu, diretor da FAO, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS e Roberto Azevêdo, diretor da OMC.
Milhares de pessoas ao redor do mundo dependem das transações comerciais entre as nações em relação a suprimentos alimentícios. Por conta disso, as organizações internacionais orientam os governos para tomarem cuidado com as “consequências não intencionais no comércio e segurança alimentar” de todo o planeta.
De acordo com a declaração, a incerteza sobre a disponibilidade de alimentos pode desencadear uma onda de restrições à exportação, criando uma escassez no mercado global, o que poderia acarretar em um desequilíbrio da oferta e demanda dos alimentos, um alta custos e volatilidade de preços.
Os diretores afirmaram que “temos de impedir a repetição de tais medidas prejudiciais. É em momentos como este que mais, e não menos, cooperação internacional se torna vital”.
Kristalina Georgieva, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), salientou na última semana que é necessário apoiar os países mais pobres, que serão particularmente impactados pelo coronavírus, tanto economicamente como na saúde.
Segundo a instituição, a pandemia do coronavírus pode trazer consequências iguais ou piores à crise financeira enfrentada em 2008.
Segundo os diretores-gerais, “agora é a hora de mostrar solidariedade, agir com responsabilidade e aderir ao nosso objetivo comum de aumentar a segurança alimentar, a segurança alimentar e a nutrição e melhorar o bem-estar geral das pessoas em todo o mundo”, em resposta ao coronavírus.