Subiu para 14 o número de mortos pelo coronavírus (Covid-19) na Itália. O número de casos também aumentou, de acordo com o Departamento de Proteção Civil do país europeu, e agora são 528 infectados. Vale destacar que a Itália é o país mais afetado pelo vírus na Europa.
De acordo com os números divulgados pelas autoridades italianas, 58 novos casos de pessoas infectadas pelo coronavírus apareceram entre a última quarta-feira (26) e esta quinta-feira (27). A Itália também informou que 37 pessoas permanecem em estado grave no país.
Outros casos na Europa
A Grécia também comunicou que dois novos casos de coronavírus foram detectados e agora são três pessoas com a confirmação do vírus no país.
A Noruega informou, na última quarta, que o primeiro caso da doença surgiu no país. A pessoa infectada tinha viajado à China recentemente.
Risco de pandemia global por conta do coronavírus
De acordo com a Food and Drug Administration (FDA), agência que regula o mercado alimentício dos Estados Unidos, o coronavírus (Covid-19) poderá se tornar uma pandemia.
Peter Marks, chefe do Centro de Avaliação e Pesquisa em Biologia da organização, disse, a respeito do coronavírus, que “para todos os efeitos, acho correto dizer que estamos à beira da pandemia”. Marks completou afirmando que há uma “preocupação significativa” sobre o vírus por conta da rápida disseminação pelos continentes.
Por mais que os Estados Unidos tenham apresentado menos casos da doença do que alguns países da Europa e, principalmente, do que a China, os reguladores norte-americanos permanecem atentos à contenção da epidemia. As declarações foram feitas na SVB Leerink Global Healthcare Conference, que acontece em Nova York, do dia 25 a 27 de fevereiro.
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“Do nosso ponto de vista na FDA, nosso objetivo é manter as coisas ordenadas e tentar manter quantidades adequadas de suprimentos na cadeia de fornecedores”, disse Marks.
A FDA procura fornecedores e manufatura alternativas de itens como aparelhos médicos e medicamentos importantes, por conta da paralisação na China, segundo o chefe da agência reguladora. “Somos dependentes – para alguns de nossos produtos médicos em 90% ou mais – das importações”, afirmou Marks, destacando itens como seringas, máscaras e capas, que estão sendo muito procurados por conta do coronavírus.
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