Coronavírus: novo caso da doença é confirmado em São Paulo

O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (4) o terceiro caso de coronavírus (Covid-19) no Brasil.

O terceiro paciente com coronavírus no País é um homem de 46 anos, natural da Colômbia, que reside em São Paulo. O paciente, que retornou ao Brasil no dia 1º de março, viajou para quatro países europeus em fevereiro. Sendo eles: 

  • Espanha;
  • Itália;
  • Áustria;
  • Alemanha.

Ao retornar da viagem, o homem apresentou sintomas de tosse, coriza e desconforto na garganta. A confirmação do caso ocorreu no Hospital Albert Einstein, localizado na Zona Sul da capital paulista, onde também foram diagnosticados os anteriores.

Além disso, há um quarto caso que também é investigado em São Paulo. A paciente é uma jovem de 13 anos que também viajou ao exterior, para Itália e Portugal, no mês passado. Os testes preliminares deram positivo para o vírus, entretanto, a confirmação ainda depende da contraprova.

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Com os dados divulgados nesta tarde, ao todo são 531 casos suspeitos, três confirmados e um que aguarda a contraprova no País. Por outro lado, o governo informou que 315 casos foram descartados até o momento.

Avanço do coronavírus no mundo

O governo da Itália informou nesta quarta-feira que as aulas em escolas e universidades serão suspensas até 15 de março. A medida é uma forma de conter a propagação da doença no país, que é o mais afetado pelo vírus na Europa, após 3 mil casos confirmados e 107 mortes em território italiano.

Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença já chegou a 72 países. Somente na China, epicentro do surto, são 2,9 mil mortes e 80,4 mil casos confirmados. Já na Coreia do Sul, que é o segundo país mais atingido pelo vírus, 5.621 casos foram confirmados, com 33 mortes.

Saiba mais: Coronavírus faz com que Itália decida fechar escolas e universidades

Na última sexta-feira (28), o nível de contaminação global do coronavírus foi elevado pela OMS para “muito alto”. No entanto, o órgão salientou que “não há motivo para pânico”. A mesma posição é defendida pelo Ministério da Saúde, que reforçou a baixa letalidade da doença na coletiva desta quarta.

Giovanna Oliveira

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