Coronavírus: Novavax inicia testes de vacina na África do Sul

A Novavax, companhia norte-americana de biotecnologia, informou que está iniciando um ensaio clínico da segunda fase de testes (2b) da vacina (NVX-CoV2373) contra o novo coronavírus (covid-19) na África do Sul.

“Como a África do Sul está passando por um surto da covid-19 durante o inverno, este importante ensaio clínico de fase 2b tem o potencial de fornecer uma indicação precoce da eficácia, juntamente com dados adicionais de segurança e imunogenicidade para NVX-CoV2373”, disse o presidente de pesquisa e desenvolvimento da Novavax, Gregory Glenn.

De acordo com a companhia, a Fundação Biil & Melinda Gates ofereceu US$ 15 milhões (cerca de R$ 81,4 milhões) para o teste. Atualmente,  são 587 mil casos e mais de 11,8 mil mortes pela covid-19 na África do Sul. O estágio final de testes poderá ser em setembro.

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Novavax reporta resultados positivos em 1ª fase de testes para vacina contra coronavírus

A Novavax comunicou no início deste mês que obteve resultados positivos na fase de 1 de testes de sua vacina para combater o novo coronavírus.

A empresa informou que o imunizante apresentou boa tolerância e produziu uma resposta imune “robusta” nos participantes da pesquisa. A Novavax submeteu os dados à revisão dos pares para uma publicação científica e já disponibilizou as informações sobre a vacina online.

A companhia estadunidense acompanhou o rali das farmacêuticas e biotécnicas nas bolsas de valores com a expectativa de desenvolvimento do produto. Apenas neste ano, a empresa registrou uma valorização de 3.849%. A Novavax nunca conseguiu desenvolver com sucesso uma vacina em mais de três décadas, porém recebeu um aporte da Fundação Bill & Melinda Gates, assim como do governo dos Estados Unidos para pesquisar a imunização contra a covid-19.

O teste contou com cerca de 130 voluntários saudáveis, que receberam um placebo ou uma das quatro doses do imunizante. Desse modo, aqueles que receberam a vacina desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus, os quais poderiam ajudar a prevenir a doença.

Os melhores resultados vieram de voluntários que receberam duas injeções do produto com três semanas de intervalo. Esses participantes apresentaram níveis de anticorpos neutralizantes, em média, quatro vezes mais altos do que o observado em um grupo de 32 pacientes recuperados do coronavírus.

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Poliana Santos

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