O laboratório brasileiro Farmacore, em parceria com a norte-americana PDS Biotechnology, testará uma vacina experimental produzida para combater o coronavírus (Covid-19). As informações são do jornal “Valor Econômico” e foram publicadas na manhã desta quinta-feira (18).
O financiamento da primeira fase de testes será feito pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. De acordo com informações do jornal, a pasta afirmou, no entanto, que este apoio ainda está sendo discutido. Além disso, o ministério informou que se esse apoio for confirmado será apenas para a produção do lote piloto.
A vacina é denominada “Versamune-CoV-2FC”. Ela está sendo feita com uma combinação de uma proteína desenvolvida pela Farmacore em aliança com o auxílio tecnológico de ferramentas da PDS.
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A companhia norte-americana afirmou, em comunicado, que está atrás de recursos adicionais com organizações governamentais e não governamentais para ter apoio no processo geral de criação da vacina. A PDS, no entanto, não informou o montante que seria disponibilizado pelo governo brasileiro.
As companhias deverão utilizar centros de pesquisas nos EUA e no Brasil para acelerar o processo de testagem. A sede da Farmacore é em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
A PDS terá direito a receita gerada na América Latina e no resto do mundo, enquanto a Farmacore ficará com os direitos de comercialização apenas da América Latina.
CEO da AstraZeneca diz que vacina contra coronavírus dará imunidade por 1 ano
De acordo com o CEO da britânica AstraZeneca, Pascal Soriot, a potencial vacina para o novo coronavírus poderá imunizar a população da doença por cerca de um ano. A declaração foi dada na última quarta-feira (17) à rádio belga “Bel RTL”.
A companhia britânica já iniciou os testes em humanos da vacina criada pela Universidade de Oxford. A fase 1 do estudo, realizado no Reino Unido, será concluído em breve, e um estudo da fase 3 já começou, afirmou o executivo. “Acreditamos que ela irá proteger por cerca de um ano”, disse Soriot.
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A empresa também já fechou acordos com os governos do próprio Reino Unido e dos Estados Unidos, e salientou que, “se tudo correr bem, teremos os resultados dos ensaios clínicos em agosto ou setembro. Estamos fabricando em paralelo. Estaremos prontos para entregar [a vacina contra o coronavírus] a partir de outubro, se tudo correr bem”.