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Coronavírus: Japão criará fundo de auxílio após fechamento de escolas

Coronavírus

O governo do Japão estuda desenvolver um fundo para auxiliar os pais que precisarão tirar dias de folga para cuidar de seus filhos após o fechamento de escolas por conta da epidemia coronavírus (Covid-19). A informação foi divulgada neste sábado (29) pelo jornal japonês “Nikkei”.

A medida ocorrerá por meio de uma ajuda financeira concedida pelo governo japonês às empresas. Os recursos serão destinados ao pagamento de subsídios aos trabalhadores com filhos que solicitarem dias de folga durante o período em que as escolas estarão fechadas com o objetivo de conter o coronavírus.

O fechamento das instituições de ensino foi anunciado pelo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, na última quinta-feira (27). As atividades serão interrompidas na próxima segunda-feira (2) e permanecerão desta forma até ao menos o início de abril.

“Estamos colocando a segurança e a saúde das crianças em primeiro lugar. A medida é para reduzir o risco de uma infecção em larga escala proveniente de crianças e professores se reunindo por longos períodos de tempo”, informou Abe.

Segundo o “Nikkei”, o governo do país asiático pretende ainda aprovar uma legislação para permitir que os governos controlem o uso de instalações públicas. A medida também tem como objetivo retardar a propagação da doença.

Até o momento, o Japão já possui mais de 200 casos confirmados de coronavírus, com cinco vítimas. O número desconsidera os 700 pacientes infectados, além de cinco vítimas, do navio Diamond Princess, que está ancorado na cidade de Yokohama, localizada ao sul de Tóquio.

OMS eleva risco de epidemia global de coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou um nova classificação para o coronavírus, colocando o risco de epidemia global como ‘muito alto’.

Saiba mais: Coronavírus: OMS classifica como “muito alto” risco para epidemia global

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que os epidemiologistas da organização estão monitorando constantemente o desenvolvimento da doença. “Agora aumentamos nossa avaliação do risco de propagação e do risco de impacto do Covid-19 para ‘muito alto’ em um nível global”, reforçou.

No entanto, Adhanom salientou que os casos que estão chegando em cada país estão ligados a pequenos grupos de pessoas que fizeram viagens recentemente. Ou seja, isso mostra que não há nenhuma comprovação, até o momento, de que o coronavírus esteja sendo disseminado livremente entre as nações.

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