O Grupo Pão de Açúcar (GPA) registrou uma receita bruta de R$ 21,6 milhões, alta de 14% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Segundo o dono do Assaí esse crescimento é em razão do isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A companhia destacou que todas as bandeiras apresentaram forte aumento no volume de vendas durante a última quinzena do mês de março. Conforme foi observado pelo GPA, o distanciamento social, em razão do novo coronavírus, apresentou mudanças no consumo.
A receita bruta no Brasil teve um avanço de 15%, em comparação com o mesmo período em 2019, total de R$ 15,9 bilhões no primeiro trimestre de 2020.
A empresa é detentora do Assaí, Multivarejo e Grupo Éxito.
No Assaí a participação dos consumidores pessoa física nas vendas passou de 50% para 70%. Os produtos básicos e essenciais cresceram 30% e no Multivarejo 45% na última quinzena de março.
O Assaí apresentou um crescimento expressivo de 23,8% nas vendas totais, para R$ 1,6 bilhão. O destaque foi para o desempenho das 40 novas lojas abertas nos últimos dois anos. Esses novos locais representaram 25% das vendas totais da bandeira.
Por sua vez, o Multivarejo, detentor do Extra, Compre Bem, Pão de Açúcar e do aplicativo James Delivery, registrou avanço de 6,2% na receita bruta, para R$ 7,3 bilhões.
As vendas nas plataformas digitais aumentaram cerca de 120%. O aplicativo aumentou o número de vendas brutas acima de 3.000%.
Alemanha aprova primeiro teste clínico de vacina para coronavírus
O governo da Alemanha autorizou nesta quarta-feira (22) a realização dos primeiros testes clínicos de uma vacina contra a covid-19.
Ao todo, serão 200 voluntários saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, a testar o protótipo contra o novo coronavírus. Os testes serão realizados pela BioNTech e Pfizer.
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Segundo o Instituto Paul-Ehrlich, órgão regulamentador do país, a aprovação foi “resultado de uma cuidadosa avaliação” de risco e benefício da vacina. O método a ser testado faz parte de um programa global de pesquisa.
Os testes terão como objetivo a dose correta a ser aplicada e avaliação da segurança e a eficiência do método preventivo. Trata-se da primeira fase, a segunda irá incluir pacientes com risco maior de serem afetados mais severamente pelo coronavírus.
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