O grupo chinês “China National Biotec Group (CNBG)” comunicou neste domingo (28) que os testes realizados em humanos de uma vacina contra a coronavírus (Covid-19) estão se mostrando “promissores”. As informações são do jornal “Valor Econômico”.
De acordo com a agência “Reuters”, a vacina experimental foi desenvolvida por uma unidade da CNBG em Pequim e mostra que a China pode estar correndo por fora nesta busca por um antídoto contra o coronavírus.
A vacina produzida pelo laboratório chinês cumpriu as fases 1 e 2 dos estudos clínicos e foi testada em mais de 1,1 mil pessoas. Segundo informações do jornal, os voluntários produziram anticorpos de “alto nível”.
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Já no Brasil, no último sábado (27), o Governo Federal anunciou o acerto da proposta de cooperação da Universidade de Oxford e do laboratório farmacêutico AstraZeneca para o desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil a vacina do novo coronavírus.
Com isso, a União se comprometeu a investir US$ 127 milhões (aproximadamente R$ 694 milhões) na compra de vacinas em teste. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde em entrevista coletiva realizada no Palácio do Planalto.
De acordo com o secretário-executivo da Saúde, Élcio Franco, a vacina que está sendo desenvolvida contra o coronavírus é “uma das mais promissoras do mundo e a que está em estágio mais avançado de desenvolvimento”. A proposta prevê a compra de lotes do imunizante e transferência de tecnologia. Caso demonstre eficácia, serão 100 milhões de doses disponíveis no Brasil.
No País, a vacina ficará sob o guarda-chuva da Fundação Oswaldo Cruz. A Fiocruz também ficará responsável pela formulação, envase e o controle de qualidade.
Como funcionará o acordo para vacina do coronavírus no Brasil?
O acordo possui duas etapas. Primeiramente, o Brasil encomenda 30,4 milhões de doses, ciente do risco da pesquisa. Sendo assim, a tecnologia será paga mesmo que os ensaios clínicos finais não saiam da maneira esperada. Os dois lotes encomendados (15,2 milhões de doses cada) a serem disponibilizados à fundação deverão ser entregues em dezembro de 2020 e janeiro de 2021. O valor da operação será de US $ 127 milhões.
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Na segunda etapa, se a vacina contra o coronavírus se mostrar segura e eficaz, serão mais 70 milhões de doses, em um valor previsto de US$ 2,30 por dose. Segundo o secretário, essa iniciativa coloca o Brasil “na liderança do desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus”.