Coronavírus: Governo restringe entrada de estrangeiros por 30 dias

O Governo Federal decidiu restringir a entrada de estrangeiros de todas as nacionalidades no Brasil pelo período de 30 dias. O motivo para esta medida ser tomada foi a pandemia de coronavírus (Covid-19), que ainda não deu sinais de trégua no País.  A informação foi publicada no Diário Oficial da União, na última terça-feira (30).

Segundo a portaria editada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, a decisão tomada foi baseada em uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A restrição acontece em todas as frentes. Sendo assim, não será permitida a entrada de estrangeiros por via terrestre, aérea ou aquática. Há, entretanto, exceções como a que abrange imigrantes que possuem residência permanente ou por prazo determinado no país.

Quem for profissional em missão de organismo internacional, passageiro em trânsito que não deixarem a área internacional do aeroporto e estrangeiros que tenham cônjuge, companheiro ou filho brasileiro, também poderá adentrar no Brasil.

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Além disso, também está isenta na portaria, publicada na última terça, a restrição a fronteira terrestre com a Venezuela. O Brasil é o segundo país do mundo com mais pessoas infectadas e mortes em decorrência do coronavírus. O País só perde para o Estados Unidos. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país tem mais de 1,4 milhão de casos confirmados, e foram registrados 59.594 óbitos.

Vacina contra o coronavírus, em teste no Brasil, poderá ser distribuída este ano

A vacina contra o coronavírus, desenvolvida pela Universidade de Oxford com parceria de testes no Brasil, poderá ficar disponível ainda este ano, de acordo com a diretora-médica, Maria Augusta Bernardini, do grupo farmacêutico Astrazeneca.

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“Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro. Vamos sim analisar, em conjunto com as entidades regulatórias mundiais, se podemos ter uma autorização de registro em caráter de exceção, um registro condicionado, para que a gente possa disponibilizar à população [a vacina contra o coronavírus] antes de ter uma finalização completa dos estudos”, disse Bernardini.

Juliano Passaro

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