Devido os impactos econômicos do coronavírus (Covid-19) em todo o mundo, o banco norte-americano Goldman Sachs, por meio de uma nota divulgada no último domingo (15), cortou sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos neste ano.
A instituição financeira estima que o PIB estadunidense cresça 0% no primeiro trimestre deste ano. Antes, era esperado o crescimento de 0,7% no período. No último sábado (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou estado de emergência no país por conta do coronavírus.
Para o segundo trimestre, a expectativa era de um avanço de 0%. O banco passou a projetar a contração de 0,5% no PIB norte-americano. Entretanto, para o terceiro trimestre, a previsão foi elevada para 3%, ante 1% previstos anteriormente.
“Nós esperamos que a atividade econômica dos EUA se contraia significativamente no restante de março e em abril, à medida que o medo do vírus leva consumidores e empresas a continuarem a cortar gastos em coisas como viagens, entretenimento e refeições em restaurantes”, informou o banco em nota.
O banco, além de esperar um impacto com o gasto dos consumidores, estima significativas interrupções em cadeias de suprimento. O Goldman espera que a atividade econômica dos EUA volte a crescer a partir de abril.
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As novas projeções, no entanto, dependem de certos fatores, como o nível de distanciamento social que será instaurado para enfrentar a pandemia. Assim como temperaturas, que poderiam reduzir as infecções em casos de mais calor, além da chance do surgimento de tratamentos para a doença.
O banco também previu que o crescimento no período entre outubro e dezembro de 2020 será de 4%, enquanto a estimativa inicial era de 2,25%.
Dessa forma, a previsão para o crescimento do PIB norte-americano deste ano é de 0,4%, frente a previsão anterior de 1,2%. “A incerteza sobre todos esses números é muito maior que o normal”, salientou o banco em meio à insegurança gerada pelo coronavírus.
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