Os países membros do G7 utilizarão todas as ferramentas econômicas apropriadas para se protegerem contra os impactos do coronavírus (Covid-19). A informação faz parte de um comunicado, divulgado nesta terça-feira (3), que foi assinado pelos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do grupo.
De acordo com o comunicado, os membros do G7 pretendem atingir um crescimento forte e sustentável mesmo com a expansão global do coronavírus. Para assegurar o bom desempenho, os países poderão adotar medidas fiscais.
O texto assinado por representantes do grupo ressalta ainda que os bancos centrais continuarão trabalhando para garantir a estabilidade de preços e o crescimento econômico dos países. As instituições monetárias asseguraram ainda que manterão a “resiliência do sistema financeiro”.
Segundo uma fonte ouvida pela agência de notícias “Reuters”, os países membros da organização estudam uma ação coordenada conjunta para limitar as consequências da doença sobre a economia global. No entanto, a medida só será tomada caso a situação se agrave e se torne necessário.
“Ainda estamos muito no começo do surto. E ainda não é possível prever como a epidemia vai se desenvolver. Então a impressão é de que ainda é muito cedo para tal medida”, informou a fonte.
OCDE prevê menor avanço do PIB global com coronavírus
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que o coronavírus fará com que a economia global em 2020 cresça 2,4%. O número indica o menor nível de expansão desde 2009, durante a crise financeira mundial.
Saiba mais: Coronavírus: OCDE prevê o menor crescimento global desde 2009
A estimativa anterior da OCDE era um crescimento de 2,9%. “As perspectivas econômicas globais permanecem moderadas e muito incertas devido ao surto”, destacou a organização em um relatório, citando o risco de retração na economia global na primeira metade deste ano.
A OCDE informou que espera um crescimento econômico chinês a uma taxa de 4,9%, frente a expectativa anterior de 5,7%, divulgada em novembro de 2019. Além disso, a organização espera que em 2021 a China, epicentro do coronavírus, volte a crescer em maior ritmo, a 6,4%.
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