O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que está preparado para mobilizar sua capacidade de empréstimo de US$ 1 trilhão para auxiliar os países no combate da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
“O FMI está pronto para mobilizar a capacidade de empréstimo de US$ 1 trilhão para ajudar nossos membros. O mundo deve estimular de forma conjunta e coordenada a economia global, como fez durante a crise de 2008, para enfrentar os efeitos da pandemia do coronavírus”, disse a diretora-gerente do fundo, Kristalina Georgieva.
De acordo com Georgieva, o FMI tem US$ 50 bilhões em fundos de emergência flexíveis, com US$ 10 bilhões disponíveis sem taxas de juros. Além disso, o fundo tem 40 acordos de empréstimos em tramitação pelo valor de US$ 200 bilhões.
O FMI possui US$ 400 milhões e seu Fundo de Contenção e Alívio de Catástrofes e com as doações de US$ 195 milhões do Reino Unido, espera-se aumentar esse valor para US$ 1 bilhão para ajudar os países emergentes com as dívidas.
“Com a propagação do vírus, o argumento para o estímulo fiscal global coordenado sincronizado se fortalece a cada hora. Durante a crise financeira global, por exemplo, o estímulo fiscal do G20 atingiu cerca de 2% do PIB, ou mais de US$ 900 bilhões”.
A diretora acrescentou que as projeções econômicas globais mudaram para “cenários mais desafiadores”, no entanto, afirmou ser difícil prever o impacto econômico da Covid-19.
Cenário nacional: governo anuncia medidas para estimular a economia
No cenário nacional, o governo anuncia novas medidas para combater os efeitos do novo vírus na economia brasileira.
O Ministério da Economia anuncia nesta segunda-feira (16) novas medidas para enfrentar os efeitos da pandemia do novo coronavírus no crescimento econômico.
O pacote intitulado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como “pacote antivírus” inclui medidas para auxiliar os setores econômicos e sociais mais atingidos pelo coronavírus. Ao todo, são esperada cerca de 20 ações da pasta econômica.
O pacote inclui benefícios aos idosos, estímulos ao setor da construção civil, linhas de créditos para empresa ligado ao turismo e auxilio a companhias aéreas.
Além disso, Guedes informou a criação do grupo de monitoramento, que acompanha os impactos do novo coronavírus. “Sempre que esse monitoramento mostrar riscos para algum setor da economia, vamos agir imediatamente”.
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