Ícone do site Suno Notícias

Coronavírus irá impactar setor aéreo até 2023, diz estudo

Coronavírus irá impactar setor aéreo até 2023, diz estudo

Coronavírus irá impactar setor aéreo até 2023, diz estudo

De acordo com um estudo da Bain & Company, gigante norte-americana do ramo de consultorias, o setor aéreo deverá sofrer os impactos negativos em sua cadeia, causados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), até ao menos o fim de 2023.

Segundo a Bain & Company, o coronavírus fará com que fabricantes de aeronaves registrem quedas significativas ao longo dos próximos cinco anos. No início deste mês, o CEO da Boeing (NYSE: BA), Dave Calhoun, afirmou que a pandemia irá impactar a indústria aeroespacial global por um bom tempo.

Garanta acesso ao Suno One, a central de informações para quem quer aprender a investir. Acesse gratuitamente clicando aqui.

“Será preciso equilibrar a oferta e a demanda de acordo com o processo de recuperação da indústria nos próximos anos”, acrescentou Calhoun. A Boeing é uma das empresas que mais gera empregos nos Estados Unidos. A companhia já anunciou algumas medidas para conter os efeitos do coronavírus, como o congelamento de contratações e a remuneração por horas extras trabalhadas.

Já a Airbus, por exemplo, está operando com sua produção reduzida em mais de 60%. De acordo com a empresa, não é possível estimar quando o nível pré-coronavírus será retomado. A consultoria prevê que as aeronaves de grande porte deverá retomar seu nível pré-Covid em dezembro de 2023. Enquanto a produção de aeronaves menores, a estimativa é de uma recuperação em novembro de 2021.

A Bain & Company prevê que as fabricantes serão prejudicadas pela preferência à manutenção de aeronaves antigas no mercado. Além disso, o que não irá favorecer as fabricantes nesta crise é que deve aumentar o número de aviões disponíveis no mercado secundário. Devido a isso, os preços de jatos usados será mais vantajoso em comparação aos usados.

Recentemente, a Embraer (EMBR3) lançou uma nova família de jatos, cuja a principal novidade é a economia de combustível. Devido à baixa demanda por petróleo em meio ao coronavírus, os preços da commodity estão na mínima de anos, o que fará com que as novas aeronaves da fabricante brasileira deixem de ser atrativas no momento.

Confira: Entenda a atual crise do petróleo e seu impacto no mercado

Já para as companhias aéreas, a consultoria estima também estima um cenário nebuloso para este ano. A queda na procura global por voos deve alcançar 70% em junho e permanecer entre 40% e 55%. A projeção está em linha com estimativas da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), que espera uma baixa de 55% na receita com passageiros.

No entanto, a retomada do setor deverá começar em meados de 2022, quando, segundo a Bain & Company, os efeitos da crise do coronavírus serão mais moderados. Todavia, caso ela se prolongue e as alterações no hábito dos clientes sejam muito profundas, a retomada aconteceria mais tarde.

Sair da versão mobile