Coronavírus: Europa alerta para segunda onda de Covid-19
A primeira ministra da Bélgica, Sophie Wilmès, anunciou nessa segunda-feira (27) que é provável que um novo lockdown seja inevitável, visto que uma nova onda do novo coronavírus (Covid-19) ameaça atingir a Europa.
Só na última semana, o total de novos casos diários subiu de 163 para 279 na região. A Bélgica atualmente conta com mais de 66 mil pessoas infectadas com o novo coronavírus, em vista de 58 mil no final de maio.
Já a Espanha informou também nessa segunda-feira um novo pico da doença em Barcelona. Com mais de 90 mil pessoas contaminadas o governo pretende decidir se decretará ou não lockdown nos próximos dez dias.
Frente a isso, a França solicitou que sua população não viaje para a Espanha. O país que abriga a Torre Eiffel viu o número de novos infectados diários subir para mil, atingindo o mesmo patamar que apresentava antes das regras da quarentena serem afrouxadas.
Com esse cenário, o Ministério da Saúde da França apontou que se o número de novos casos não voltar a cair, será preciso assumir novos planos de restrição.
Vale destacar que uma nova onde da Covid-19 já atingiu o continente que faz fronteira com a Europa, a Ásia. No último domingo (26) o continente asiático anotou 57 novos casos da doença. Assim Hong Kong adotou novas medidas restritivas enquanto o Vietnã isolou Danang.
Hong Kong registra recorde diário de novos casos de coronavírus
A região Administrativa Especial da China, Hong Kong, informou na última quarta-feira (22) que registrou 113 pessoas contagiadas pelo coronavírus na mesma data, um novo recorde de casos diários da doença. As informações são da “AFP”.
“Hong Kong está em seu momento mais crítico”, disse a secretária da Saúde de Hong Kong, Sophia Chan. A secretária também pediu para que os cidadãos, que não tiverem necessidades pontuais de sair de casa, se mantenham isolados. “Cancele todas as saídas inúteis”, disse Chan.
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Do total de novos casos registrados, 113, apenas 8 são de estrangeiros que chegaram recentemente à região. Em 60% dos casos, as autoridades não conseguiram identificar a fonte de transmissão. Isso pode significar que o coronavírus já está se espalhando novamente.