Coronavírus: EUA prevê vacina contra o vírus até fim do ano

A diretora do Programa de Pesquisa de Doenças Infecciosas das Forças Armadas dos Estados Unidos afirmou na última terça-feira (2) que é “razoável esperar que haverá algum tipo de vacina [contra o novo coronavírus] que estará disponível para uma parcela da população até o final do ano”.

Outro pesquisador do Exército, Kayvon Modjarrad, disse que os pesquisadores estão aprendendo sobre o coronavírus “mais rápido do que já aprendemos sobre qualquer outro vírus antes”.

No dia 15 de maio, o secretário de Defesa, Mark Esper, havia feito uma promessa de que as Forças Armadas norte-americana e outros setores do governo, em colaboração com o setor privado, produziriam uma vacina.

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De acordo com os pesquisadores, os estudos envolvem empresas como AstraZeneca, Johnson & Johnson, Moderna e Sanofi para desenvolverem medicamentos de anticorpos e vacinas.

Gilead testa remédio de coronavírus para uso fora de hospital

A Gilead Sciences (NASDAQ: GILD) informou que está desenvolvendo versões do remédio contra o novo coronavírus (covid-19), remdesivir, para uso fora de hospitais.

De acordo com a biofarmacêutica norte-americana, os estudos até então demonstraram a eficácia moderada por infusão. Ou seja, a empresa está trabalhando para que o remédio contra o coronavírus possa ser utilizado fora dos hospitais por meio de inalação.

Na última segunda-feira (1), a Gilead relatou resultados de testes demonstrando que o remdesivir intravenoso proporcionou um benefício modesto para pacientes hospitalizados com covid-19, em comparação aos que não foram medicados.

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Segundo os executivos da empresa, como o diretor médico Merdad Parsey e o vice-presidente financeiro Andrew Dickson, a Gilead está explorando uma formulação de injeção subcutânea e versões de pó seco a serem inaladas do remédio.

Os executivos informaram que o remdesivir não pode ser administrado como pílula pois sua composição afetaria o fígado. O objetivo é que a medicação do coronavírus seja diluída para uso com um nebulizador, o que permitiria um tratamento precoce de pacientes com coronavírus que não são hospitalizados.

Poliana Santos

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