Coronavírus: EUA investirão US$ 1,2 bi no desenvolvimento de vacina

O governo norte-americano irá investir US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,71 bilhões) para assegurar o fornecimento de uma potencial vacina contra o novo coronavírus (Covid-19). A vacina, produzida pela farmacêutica AstraZeneca (NYSE: AZN), poderá estar disponível em outubro deste ano.

A vacina foi desenvolvida em parceira junto ao Instituto Jenner da Universidade de Oxford, e é uma das poucas que já está sendo testada em humanos. Outras vacinas em combate ao coronavírus estão sendo produzidas pela Moderna e Pfizer.

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A AstraZeneca, através de um licenciamento com a Universidade de Oxford, está encarregada de produzir a vacina desenvolvida pela universidade. A farmacêutica está compromissada em vender a vacina sem gerar lucro durante a pandemia.

O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, afirmou que o acordo com o laboratório foi um “grande marco” nos esforços do governo estadunidense no combate ao vírus oriundo na China, com o intuito de produzir uma vacina eficaz e segura que esteja disponível no mercado já no ano que vem.

O acordo prevê um teste da vacina em 30 mil pessoas no país a partir de julho, além de acelerar a produção de 300 milhões de doses da vacina. Caso ela se mostre eficiente, as primeiras doses devem ficar prontas em outubro.

Governos no aguardo de uma vacina contra o coronavírus

Governos de todo o mundo estão no aguardo de uma vacina que possa fazer frente à doença que impactou vidas e a economia global.

No entanto, para garantir que as doses estejam disponíveis em tempo hábil, as companhias e laboratórios precisam acelerar a produção antes dos testes clínicos comprovarem a eficácia das vacinas. Esse é um processo custos, embora viável com o auxílio de governos e financiadores.

O governo dos Estados Unidos tomou atitudes rápidas para assegurar acordos de abastecimento com produtores da cura da doença. Também foram doados US$ 483 milhões (cerca de R$ 2,69 bilhões) para a Moderna (NASDAQ: MRNA) acelerar sua produção, além do apoio a pesquisas da Johnson & Johnson (NYSE: JNJ) e da francesa Sanofi.

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No início desta semana, o governo inglês anunciou que irá pagar 65,5 milhões de libras (cerca de R$ 447,46 milhões) para a AstraZeneza para garantir a produção de 100 milhões de testes para seu país. Do total, 30 milhões de doses estarão disponíveis em setembro.

O número de casos confirmados pelo coronavírus ultrapassou a marca de cinco milhões nesta quinta-feira. São mais de 328 mil mortos e cerca de 1,9 milhão de recuperados. Estados Unidos, Rússia e Brasil são os países com mais casos confirmados.

Jader Lazarini

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