Os Estados Unidos anunciaram na última sexta-feira (1) um auxílio de US$ 950 mil (cerca de R$ 5,2 milhões) para o Brasil no intuito de incentivar investimentos do setor privado na mitigação dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), com foco na região amazônica.
O embaixador Todd Chapman salientou que “esta iniciativa ajudará os esforços do Brasil para mitigar o impacto socioeconômico e de saúde da COVID-19 (coronavírus) e demonstra claramente nosso compromisso de longa data com nossa parceria estratégica com o Brasil”.
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Além disso, a embaixada dos EUA, informou em nota que o auxílio faz parte do investimento anterior do país no Brasil, que totaliza mais de US$ 617 milhões nos últimos 20 anos, destacando quase US$ 103 milhões em saúde. Ainda segundo a representação oficial do governo “esse fundo será coordenado pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) por meio de parceiros do setor privado e da sociedade civil e em coordenação com o governo brasileiro”.
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A embaixada ainda completou dizendo que “graças à generosidade do povo e da ação do governo norte-americano, os Estados Unidos continuam a demonstrar liderança global diante da pandemia da Covid-19″. “Meses combatendo essa pandemia no país e exterior, os EUA continuam a ser o maior doador para os esforços de resposta a nível mundial da Covid-19, construindo décadas de liderança em saúde e assistência humanitária que salvam vidas”.
Entretanto, no último mês o país presidido por Donald Trump recebeu acusações sobre atrapalhar compras de respiradores e equipamentos de diversos países, incluindo o Brasil.
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta havia indicado que os EUA haviam comprado um grande volume de equipamentos de proteção. Além disso o ministro do Interior do estado de Berlim, Andreas Geisel declarou que os EUA está fazendo “pirataria moderna”.
Coronavírus: até agosto grande parte da economia dos EUA será retomada
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou no último dia 22 durante uma entrevista à Fox Business, que até o final de agosto grande parte da atividade econômica do país seria retomada. As restrições no funcionamento de setores considerados não-essenciais é uma das formas de combate ao coronavírus.