A Alpargatas (ALPA4) anunciou nesta segunda-feira (23) que realizará uma doação inicial de 100 mil kits de produtos essenciais para as comunidades vulneráveis enfrentar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Além disso, a empresa informou que adaptará linhas de produção para fabricação de itens profissionais de saúde. Outras empresas como Ambev (ABEV3), Burger King Brasil (BKBR3), Marfrig (MRFG3) e Cimed também anunciaram doações para combater o coronavírus.
O Burger King Brasil informou, no dia 16 de março, que destinará parte de sua receita líquida de qualquer lanche vendido em seus restaurantes até o final do mês, para o Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, segundo o dono do Popeyes, é apoiar a prevenção da disseminação do coronavírus.
A Ambev anunciou, no dia 17 de março, que devido ao avanço de casos de contaminação da Covid-19 no País, a fabricante de bebidas produzirá álcool em gel 70% para distribuição em hospitais públicos. A empresa se comprometeu a entregar 500 mil garrafas aos hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Cada local receberá 5 mil unidades.
A Marfrig anunciou, nesta segunda-feira, a doação de R$ 7,5 milhões para o Ministério da Saúde. O montante será destinado à compra de testes rápidos para diagnosticar a doença.
A Cimed, quarta maior farmacêutica do país, informou no dia 20 deste mês, que direcionará uma de suas linhas para a produção de álcool em gel 70%. O lote inicial, com 250 mil unidades será destinado aos funcionários, a população de Pouso Alegre (MG), local onde a farmacêutica está localizada, e às Unidades Básicas de Saúde (UBS) do estado mineiro.
A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) anunciou, também no dia 20, que as usinas associadas darão início a produção e a doação de álcool em gel 70% para diferentes estados. Segundo o presidente da Unica, Evandro Gussi, o objetivo é ampliar a oferta para higienização no sistema público de saúde.
A pandemia de coronavírus está gerando uma grande onda de solidariedade, não somente no Brasil. Na Itália muitos empresários doaram milhões de euros para a construção de um hospital em Milão, na região mais atingida pelo surto.