Coronavírus custará US$ 280 bilhões à economia global, diz Capital Economics

De acordo com a Capital Economics, consultoria de pesquisas econômicas sediada em Londres, o coronavírus poderá custar cerca de US$ 280 bilhões (R$ 1,20 trilhão na cotação atual) à economia global.

Com base nessas previsões e últimas informações sobre o coronavírus, “o Produto Interno Bruto (PIB) global não crescerá em termos trimestrais pela primeira vez desde 2009”, de acordo Simon Macadam, economista global da consultoria.

O economista diz aguardar que a doença seja contida e que, durante 2020, “a produção perdida seja compensada nos trimestres subsequentes para que o PIB mundial atinja o nível que teria alcançado caso não haja surto em meados de 2021”.

Segundo informações oficiais do governo chinês, subiu para 910 o número de mortes em decorrência do coronavírus na China continental. Dessa forma, já são mais mortes registradas pelo novo vírus do que pela epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) em termos globais, em 2003.

Além disso, o presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou sua preocupação com a propagação do coronavírus entre pessoas sem histórico de viagens para o continente asiático.

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O vírus bloqueou todo o fluxo de pessoas e operações industriais na província chinesa de Hubei, uma potência do país do tamanho da Suécia, e cortou as projeções de crescimento global no curto prazo.

Segundo a Capital Economics, as consequências na Ásia devem ser maiores do que as ocorridas durante o surto da Sars.

Uma forte queda do número de turistas chineses e interrupções nas cadeias de suprimentos globais de manufatura irão influenciar as economias asiáticas emergentes. Entretanto, alguns países que são menos integrados à China serão menos impactados, como:

  • Índia
  • Indonésia
  • Filipinas

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Em economias desenvolvidas, o analista econômico estima uma retração da economia da Austrália, devido ao coronavírus, por conta da sua dependência da China em gastos de turistas e exportações.

Jader Lazarini

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