A Coreia do Sul autorizou nesta quarta-feira (3) o uso do remédio remdesivir para tratar pacientes com novo coronavírus (covid-19). De acordo com pesquisadores sul-coreanos, o medicamento é “clinicamente significativo” para reduzir o tempo de recuperação dos pacientes.
A Índia também aprovou, na última segunda-feira (1), a utilização do medicamento contra o coronavírus no tratamento. Outros países como os Estados Unidos e o Japão já utilizam o remédio em caráter experimental. Apesar do uso, não há um consenso na comunidade científica sobre a eficácia do remdesivir.
A Coreia do Sul é considerada modelo na contenção da covid-19. O país foi um dos primeiros afetados pelo vírus depois da China e contabiliza 11.590 casos confirmados e 273 mortos. O governo vai colaborar com a Gilead Sciences (NASDAQ: GILD), empresa responsável pelo remdesivir, para importar o medicamento.
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Por sua vez, a Índia, que possui 1,3 bilhão de habitantes, observa sua curva epidemiológica crescendo em ritmo acelerado. De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, são 208.709 casos e 5.815 mortes. As autoridades indianas firmaram parceria com a biofarmacêutica que prevê fornecimento da medicação a partir de julho.
No caso do país sul-coreano, o remédio será administrado uma dose por dia, totalizando cinco entre pacientes moderados e dez em estado grave. Além disso, os hospitais precisam acompanhar o funcionamento do fígado, uma vez que os estudos comprovaram que o tratamento pode prejudicar a atividade do órgão.
Na Índia o remédio é administrado nos hospitais de forma intravenosa e é restrito a casos emergenciais limitados a cinco doses.
EUA prevê vacina contra coronavírus até fim do ano
A diretora do Programa de Pesquisa de Doenças Infecciosas das Forças Armadas dos Estados Unidos afirmou na última terça-feira (2) que é “razoável esperar que haverá algum tipo de vacina que estará disponível para uma parcela da população até o final do ano”.
Outro pesquisador do Exército, Kayvon Modjarrad, disse que os pesquisadores estão aprendendo sobre o coronavírus “mais rápido do que já aprendemos sobre qualquer outro vírus antes”.
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No dia 15 de maio, o secretário de Defesa, Mark Esper, havia feito uma promessa de que as Forças Armadas norte-americana e outros setores do governo, em colaboração com o setor privado, produziriam uma vacina.
De acordo com os pesquisadores, os estudos envolvem empresas como AstraZeneca, Johnson & Johnson, Moderna e Sanofi para desenvolverem medicamentos de anticorpos e vacinas contra o coronavírus.
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