As autoridades de saúde da China divulgaram, nesta terça-feira (7), que nas últimas 24 horas o país asiático não registrou nenhuma morte por coronavírus (Covid-19). É o primeiro dia sem registros fatais de vítimas da doença, desde o início da divulgação dos dados em janeiro.
Até o momento são 3.331 mortes por coronavírus na China, sendo que a primeira foi confirmada no dia 11 de janeiro. Grande parte das mortes aconteceu em Wuhan, região que era considerada o epicentro da epidemia.
Os casos de contágio também estão diminuindo desde o mês passado. Entretanto, o país tem dificuldades para lidar com a chegada de estrangeiros infectados. Só nesta terça, já foram registrados 32 casos de contágio por pessoas que chegaram de viagem e não são chinesas, de acordo com dados da Comissão Nacional de Saúde do país.
Japão começa a sofrer consequências do coronavírus
Ao contrário dos países da Europa, que têm percebido uma diminuição na curva de disseminação dos casos de coronavírus, o Japão informou na última segunda que iria decretar estado de emergência.
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Junto com isso, o governo japonês anunciou um pacote de estímulos à economia de aproximadamente US$ 1 trilhão, para incentivar à indústria e ajudar as famílias prejudicadas pelo Covid-19.
Em Tóquio, nas últimas 24 horas, foram registrados 118 novos casos. Já são 4.100 pessoas infectadas e 92 mortes.
Coronavírus no Brasil
No Brasil, um relatório publicado nesta terça por cientistas, e pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, indica a possibilidade de um aumento de casos de Covid-19. Além disso, o documento destaca que o isolamento social é uma necessidade para combater a disseminação da doença.
“Vários modelos matemáticos mostraram que o vírus estará potencialmente circulando até meados de setembro, com um pico importante de casos em abril e maio”, informa o relatório sobre o coronavírus.
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