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Coronavírus causa a primeira morte no Brasil, em São Paulo

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O estado de São Paulo, região que mais confirmou casos do coronavírus (Covid-19), registrou a primeira morte ocasionada pela doença. A informação foi divulgada pelo governo estadual nesta terça-feira (17).

A vítima era um homem de 62 anos e já possuía um quadro de hipertensão, diabetes e hiperplasia prostática e estava internado em um hospital particular. Até a última segunda-feira (16), já haviam sido confirmados 152 casos do coronavírus em São Paulo.

Em todo o Brasil, são mais de 230 casos, além de 1,77 mil casos suspeitos. O Governo de São Paulo estima que o surto da doença deve durar “de quatro a cinco meses”. Entretanto, as medidas restritivas adotadas pela administração estadual, como a suspensão das aulas e a restrição de eventos, não devem permanecer vigentes por todo esse período.

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Segundo o canal “CNN Brasil”, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), em reunião extraordinária no Congresso nesta terça-feira, recomendou ao Ministério das Relações Exteriores o fechamento da fronteira do País frente à Guiana Francesa, que também já confirmou casos do vírus, com o objetivo de mitigar o avanço da pandemia no Brasil.

Estímulos à economia devido ao coronavírus

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou na última segunda-feira um novo pacote de medidas para tentar conter o avanço do coronavírus. O programa emergencial deve injetar R$ 147,3 bilhões na economia.

“Estamos fazendo um programa emergencial que no total tem quase R$ 150 bilhões de recursos injetados em três meses”, declarou Guedes.

O programa reunirá medidas emergenciais para frear os efeitos econômicos da pandemia no Brasil. Conforme o pronunciamento, serão até R$ 83,4 bilhões direcionados à população mais vulnerável, além de R$ 39,4 bilhões para sustentação do mercado de trabalho.

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O pacote, por exemplo, prevê medidas que disponibilizem recursos para o combate a pandemia do novo vírus no País. Os recursos incluem a antecipação para maio da segunda parcela do 13º de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O valor disponibilizado será de R$ 23 bilhões. Também será antecipado para junho R$ 12,8 bilhões do abono salarial.

“A cada 48 horas poderá haver o anúncio de novos medidas, pode ser que a gente fique um tempos em anunciar, poder ser que continue anunciando, vai depender da resposta da economia”, disse o ministro, em referência ao combate ao coronavírus.

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