Os índices de ações das Bolsas de Valores dos Estados Unidos abriram em queda, nesta segunda-feira (27), por conta das preocupações com o surto do coronavírus na China. Pacientes nos EUA, Austrália e França aumentaram as preocupações crescentes sobre a contenção do vírus e o impacto econômico que isso pode trazer ao país.
O Dow Jones Industrial Average registrou queda de 427 pontos, ou 1,47%. O S&P 500 caiu 52 pontos, ou 1,57%, e o Nasdaq Composite teve queda de 197 pontos, ou 2,11%.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA emitiu uma nota pedindo para que os passageiros evitem viagens que não necessárias com destino a Hubei, na China.
Índices da Europa também registram queda
Na Europa, alguns índices do mercado financeiro também abriram em baixa, como é o caso do Stoxx Europe 600, que recuou 2,2%, puxado por quedas no Reino Unido e na França. O yuan chinês caiu 0,8% em relação ao dólar no comércio offshore e o dólar australiano também teve queda, de 0,8%.
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As ações de hotéis, cruzeiros e companhias aéreas registraram queda com a preocupação de que o coronavírus pudesse impactar negativamente as viagens globais.
Companhias aéreas europeias registram queda
As companhias aéreas estavam entre as maiores quedas no Stoxx Europe 600 nesta segunda-feira (26), lideradas pela Air France-KLM, com baixa de 6,5%. A International Consolidated Airlines, dona da British Airways, registrou queda de 5,7% e a easyJet caiu 5,1%.
Opep estuda cortar produção de petróleo novamente por conta do coronavírus
O aumento do número de casos envolvendo o coronavírus na China também está pressionando os principais produtores de petróleo do mundo a reduzir ainda mais sua produção. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia já estão discutindo como responder à crise, segundo as informações divulgadas pelo cartel nesta segunda-feira (27).
A infestação do coronavírus infectou cerca de 2.744 pessoas. Das 81 mortes, 76 aconteceram na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, o local de concentração da doença. A propagação da doença levantou preocupações sobre o maior importador de petróleo do mundo.
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