Coronavírus: Banco Mundial não cogita novos empréstimos à China

O presidente do Banco Mundial (BM), David Malpass, disse, na última segunda-feira (10), que a instituição permanece auxiliando a China no combate do coronavírus. No entanto, não cogita realizar novos empréstimos.

O executivo afirmou à agência de notícias “Reuters” que o BM está trabalhando junto com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para combater o coronavírus.

Um dos movimentos de colaboração são conselhos acerca crises de saúde passadas. Todavia, segundo o entendimento da instituição, nenhum reforço financeiro será colocado à disposição da China, já que o país tem recursos próprios.

“Meu pensamento é de que todos desejamos a eles uma maneira rápida de lidar com o coronavírus na China”, afirmou Malpass em entrevista. “Oferecemos assistência técnica na área de saúde, saneamento e políticas sobre doenças“.

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“A China tem suas próprias grandes reservas internacionais” e novos empréstimos não estão sendo considerados no momento, afirmou o executivo. No mês passado, o país possui US$ 3,1 trilhões em reservas internacionais.

História do Banco Mundial e sua relação com a China

Nomeado inicialmente como Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), o Banco Mundial, criado nas convenções de Bretton Woods, em 1944, nos Estados Unidos, é uma instituição sem fins lucrativos que colabora com o desenvolvimento econômico de países que procuram um financiamento.

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O banco possui um modelo que estabelece os próprios países com participações sociais. Os Estados Unidos, por ser o país que mais contribui financeiramente para a manutenção do funcionamento do BM, conta com mais de 15% de participação no banco.

A China é o terceiro acionista do BM, somente atrás dos Estados Unidos e do Japão. Dessa forma, também é um dos maiores destinatários dos empréstimos da instituição. Desde 2011, US$ 14,8 bilhões dos ativos banco estão comprometidos com o país.

Segundo o banco norte-americano J.P. Morgan, o Produto Interno Bruto (PIB) da China, que antes deveria ser de 4,9% no primeiro trimestre deste ano, deverá ser de 1%, devido ao impacto do coronavírus.

Jader Lazarini

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