Coronavírus: Anvisa autoriza testes de vacina da Johnson & Johnson no Brasil

A quarta vacina contra o coronavírus (Covid-19) a receber autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser testada no Brasil é denominada Ad26.COV2.S e foi desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, que pertence a Johnson & Johnson. A autorização da Anvisa para a fase 3 de testes do antídoto foi anunciada nesta terça-feira (18).

A data para o início dos testes ainda depende de aprovação no Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), órgão do Ministério da Saúde, de acordo com a Anvisa. Estima-se que 7 mil pessoas, que tenham no míninimo 18 anos, participem da testagem, em 7 estados. São eles:

  • Bahia;
  • Minas Gerais;
  • Paraná;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Norte;
  • Rio Grande do Sul e São Paulo.

Os voluntários receberão uma dose única da vacina ou um placebo (substância inativa), para servir de grupo controle. Os participantes receberão de forma aleatória o placebo ou a vacina. Sendo assim, tanto os voluntários, quanto os pesquisadores não saberão quais pessoas receberam qual substância. Este é um tipo ensaio clínico denominado “duplo-cego”. A ideia é avaliar a segurança e eficácia da vacina.

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Além desta vacina, outras três estão também na fase 3 no Brasil. São elas:

  • Sinovac (chinesa)
  • Oxford (inglesa)
  • BioNTech/Pfizer (alemã/americana)

Vacina contra o coronavírus é anunciada na Rússia

O Ministério da Saúde da Rússia anunciou no último sábado (15) que iniciou a produção do primeiro lote da vacina contra o novo coronavírus, chamada de Sputnik V. “A produção de uma vacina contra a infecção por coronavírus desenvolvida pelo Centro de Pesquisa Gamaleya do Ministério da Saúde da Rússia, já começou”, informou o comunicado da pasta. Até janeiro do próximo ano está previsto a produção de cinco milhões de doses mensais.

A Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina contra o coronavírus. Apesar do governo afirmar que a imunização é segura e eficaz, os cientistas internacionais questionam a vacina. Isso porque o antídoto não teve a divulgação de nenhum resultado que comprove sua eficácia.

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Juliano Passaro

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