A American Airlines e a United Airlines (NASDAQ: UAL) informaram nessa quarta-feira (30) que começarão a organizar cortes de empregos, uma vez que as negociações referente a ampliação do apoio do governo americano ao setor aéreo fracassaram.
Juntas, as empresas podem cortar mais de 30 mil vagas de emprego, já que a American Airlines se organiza para demitir 19 mil funcionários esse mês, conforme já havia sinalizado, enquanto a United reduzirá sua força de trabalho em 13 mil.
Contudo, as demissões podem não acontecer, caso haja um acordo com o governo nos próximos dias. Nesse sentido, o diretor executivo da American Airlines, Doug Parker, afirmou em uma carta aos funcionários que, se os dirigentes republicanos e democratas chegarem a um acordo, a companhia reconvocará os membros da equipe afetados pelas demissões, segundo informou a agência de notícias francesa AFP que teve acesso à carta.
Segundo a AFP, a United Airlines enviou uma mensagem no mesmo sentido para seus colaboradores.
O setor aéreo foi fortemente afetado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Dados oficiais mostram que, em comparação com 2019, o total de passageiros que passam pelo controle de segurança em aeroportos americanos teve um recuo entre 60% e 70%.
American Airlines prevê queda de 25% em capacidade internacional para 2021
Em meados de julho, a American Airlines previa uma queda de 25% em sua capacidade internacional de voos no verão de 2021 em comparação ao mesmo período de 2019.
A diminuição ocorrerá em um momento em que a American Airlines está reduzindo suas operações para lidar com a queda na demanda de viagens causada pela pandemia de coronavírus (covid-19).
“Em um esforço para atender à baixa demanda resultante do surto de coronavírus, a companhia aérea realinhará sua rede com o objetivo de melhorar a lucratividade a longo prazo”, informou a American Airlines em comunicado.