O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesse domingo (20), através de suas redes sociais, que o estado deve receber, no próximo mês, cerca de 5 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), conhecida como CoronaVac, que está sendo desenvolvida pelo instituto Butantan junto com a Sinovac Biotech.
O governador sinalizou que prevê 46 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 até dezembro desse ano. Vale destacar que a CoronaVac já está na fase 3 de testes, ou seja, já está na última fase necessária para ser aprovada. Além disso, essa etapa contou com 9 mil voluntários.
Em sua publicação no Facebook (NASDAQ: FB), Doria disse que “ainda no mês de outubro receberemos as primeiras 5 milhões de doses da CoronaVac. Até dezembro, já teremos 46 milhões de doses da vacina em SP”.
“Importante ressaltar que o acordo com a Sinovac inclui a transferência de tecnologia para São Paulo, sendo assim, também produziremos a vacina no Instituto Butantan. Uma grande conquista para o Brasil. Os testes continuam com os médicos e enfermeiros voluntários em seis estados e, em breve, se tudo correr como planejado, poderemos imunizar milhões de brasileiros. Vacina simboliza a esperança, a certeza de que tudo isso vai passar”, completou o político.
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Vale destacar que o governo do Estado, anunciou na última semana, que em novembro, o Instituto Butantan iniciaria obras com o intuito de expandir sua estrutura física, para, assim, agilizar a produção do imunizante.
São Paulo terá 100 milhões de doses da vacina até maio de 2021, diz secretário
Já o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou, também no último domingo, que segundo o governo de São Paulo, 100 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) chegarão ao estado até maio de 2021.
“Em dezembro, serão 46 milhões de doses. Nós teremos até o primeiro trimestre mais 15 milhões, compondo 61 milhões, e até maio nós teremos um total de 100 milhões de doses”, afirmou Gorinchteyn à CNN Brasil. Trata-se da vacina Coronavac, fabricada em parceria junto à Sinovac, farmacêutica chinesa.
Segundo o secretário, a vacinação começará entre dezembro e janeiro, e será realizada em duas doses, atingindo 50 milhões de pessoas por meio de 50 milhões de doses. A vacina deve ser aplicada, inicialmente, nos grupos prioritários e com maior risco de contaminação em meio à pandemia.
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