A Coreia do Norte condenou neste domingo (16) os EUA por ampliarem as sanções e a pressão sobre o país. Os norte-coreanos, que detém armas nucleares, alertaram que com um retorno das “trocas de fogo”, o desarmamento de Pyongyang pode ser bloqueado para sempre, segundo a Reuters.
O alerta ocorreu em resposta aos EUA. Na última segunda-feira (15) os estadunidenses introduziram sanções contra três autoridades da Coreia do Norte.
A motivação seria a suposta violação aos direitos humanos. Dentre as autoridades está um importante assessor do líder norte-coreano Kim Jong Un.
O processo de desnuclearização do país asiático não obteve grandes avanços desde o encontro em Cingapura entre Kim Jong Un e Donald Trump, o presidente dos EUA.
Em novembro, reuniões entre o secretário de Estado norte-americano e o oficial norte-coreano Mike Pompeo foram canceladas. Não há previsão de novas datas para que os encontros ocorram.
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Apesar de Trump ser reconhecido pela abertura em melhorar as relações com a Coreia do Norte, Pyongyang declarou que o Departamento de Estado dos EUA está “pronto a levar a relação entre Coreia do Norte e EUA de volta ao ‘status do ano passado, quando era marcada por trocas de fogo.”
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Ainda conforme a declaração do ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Washington tomou “medidas de sanção até oito vezes contra as companhias, indivíduos e navios não apenas norte-coreanos, mas também da Rússia, da China e de outros países”.
O comunicado do ministério da Coreia do Norte acrescentou que se os EUA pretendem aumentar o peso das sanções a fim de pressionar Pyongyang a abandonar as armas nucleares, este “será seu maior erro de cálculo, e isso irá travar o caminho para a desnuclearização da península coreana para sempre- um resultado não desejado por ninguém”.
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