A Coreia do Norte disparou quatro mísseis balísticos de curto alcance no mar ocidental na manhã deste sábado (5), disseram militares sul-coreanos, segundo informações do G1.
Os mísseis voaram cerca de 130 km, com altitude perto de 120 km. A Coreia do Sul acrescentou que o lançamento dos mísseis foi “a partir de Tongrim, na província de Pyongan do Norte, em direção ao Mar Amarelo”, disse o jornal.
Neste sábado, o EUA e Coreia do Sul terminavam o exercício de manobras conjuntas, chamado “Tempestade Vigilante”, iniciado na segunda-feira (31).
Nesta semana, a Coreia do Norte disparou diversos mísseis com um possível míssil balístico intercontinental (ICBM), que falhou.
Os disparos chamaram atenção do Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, que fizeram críticas. Os lançamentos de mísseis trouxeram preocupações de que a Coreia do Norte poderia estar se preparando para a retomada dos testes nucleares. Os últimos ocorreram em 2017.
Para responder aos disparos, Seul e Washington prolongaram até este sábado (5) as suas manobras conjuntas, com os maiores exercícios militares realizados pelos dois países, disse o G1.
Na sexta-feira (4), o governo sul-coreano decolou dezenas de caças depois de detectar a mobilização de 180 aviões norte-coreanos.
A capital norte-coreana, Pyongyang também é sensível a essas manobras , dizem especialistas. Isto porque a sua Força Aérea não possui caças de alta tecnologia e pilotos devidamente treinados.
Um comunicado da Coreia do Norte disse: “A provocação sustentada deve ser seguida por uma reação sustentada.”
Além disso, o governo da norte-coreano também acusou os EUA de mobilizar seus aliados, usando sanções e ameaças militares para pressionar o país a se desarmar de forma unilateral.
Na sexta-feira (4), Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos, qualificou as manobras da Coreia do Norte como “propaganda” norte-coreana que não representavam ameaça a outros países, no Conselho de Segurança da ONU.
Além disso, a embaixadora fez acusações à China e a Rússia de protegerem a Coreia do Norte, que zombou do Conselho de Segurança da ONU com os lançamentos de mísseis.
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