Copon: inflação está em nível “confortável” e projeções em linha com meta
O Comitê de Políticas Monetárias (Copom) informou nesta terça-feira (12) que a inflação está em níveis “apropriados ou confortáveis”.
No último dia 06, o Copom manteve pela sétima vez seguida os juros estáveis na mínima histórica de 6,5%. Além disso, a instituição estimou que a inflação caminha em direção às metas ao longo de 2019 e 2020. “Essa trajetória é consistente com as expectativas de inflação, que permanecem ancoradas”.
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A meta de inflação é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 2019, a meta central da inflação é de 4,25% e em 2020, 4%. Com a tolerância, a inflação pode ficar entre 2,75% e 5,75% neste ano e 2,5% e 5,5% no ano que vem.
Reformas
Apesar dos números, o Banco Central alertou que a “consolidação desse cenário no médio e longo prazos depende do andamento das reformas e ajustes necessários na economia brasileira“.
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“O Copom reitera sua visão de que a continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para a queda da sua taxa de juros estrutural, cujas estimativas serão continuamente reavaliadas pelo Comitê“, acrescentou.
Atividade econômica no Brasil
No cenário interno, o Banco Central analisa que o crescimento da atividade econômica tem sido constante, com uma “recuperação gradual da economia brasileira“. No ano passado, o banco previu uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,4% para 2019.
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A instituição voltou a ressaltar a importância das reformas. “Os membros do Copom ressaltaram que uma aceleração de ritmo de retomada da economia dependerá da diminuição das incertezas em relação à aprovação e à implementação das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia brasileira”, informou.
Riscos inflacionários
De acordo com o Copom, houve uma diminuição dos riscos inflacionários desde de dezembro, especialmente em relação ao cenário externo. “Entretanto, o Comitê ressaltou que os riscos altistas para a inflação permanecem relevantes e seguem com maior peso em seu balanço de riscos”, divulgou.
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