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Copom mantém taxa Selic em 6,5% ao ano, pela sexta vez seguida

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O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) vai manter a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (12), na última reunião deste ano.

A sexta manutenção seguida da taxa Selic era esperada pelo mercado financeiro. Além disso, este é o menor patamar desde 1999, quando foi adotado o início do regime de metas para a inflação.

Com a inflação controlada, as instituições financeiras acreditam que o Copom elevará gradualmente a taxa de juros. De acordo com as instituições, isso passaria a acontecer a partir de setembro de 2019, chegando a 7,5% até o final do próximo ano.

Saiba mais: Boletim Focus reduz estimativa de inflação pela sétima vez consecutiva

Copom e Selic

A Selic é a taxa básica de juros da economia. Entretanto, ela é a referência de todas as outras taxas cobradas pelas instituições financeiras das famílias e empresas.

O Copom se reúne para definir a taxa Selic a cada 45 dias. Além disso, o comitê busca cumprir a meta de inflação, que é fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em 2018, a meta central de inflação é 4,5%. De acordo com o Banco Central e o Ministério do Planejamento, as estimativas de inflação estão entre 4,1% e 4,3%. Já os economistas projetam 3,71%.

A meta será cumprida neste ano, caso fique entre 3% e 6%. Para 2019, a meta de inflação é de 4,25%.

O Copom eleva a Selic, quando a inflação está em alta, ou indica que vai ficar acima da meta. Desta forma, sobem os juros cobrados pelos bancos, deixando mais caro o crédito, freando o consumo e abaixando a inflação.

Quando as perspectivas para a inflação estão alinhadas as metas determinadas pelo CMN, o Copom reduz a Selic.

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