Banco Central publica calendário de reuniões do Copom em 2024

Após a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada e a decisão em manter a Selic em 13,75%, o Banco Central (BC) publicou o calendário das reuniões do grupo para 2024.

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De acordo com a divulgação do BC, as reuniões do Copom previstas para 2024 acontecerão nos seguintes dias:

  • 30 e 31 de janeiro
  • 19 e 20 de março
  • 7 e 8 de maio
  • 18 e 19 de junho
  • 30 e 31 de julho
  • 17 e 18 de setembro
  • 5 e 6 de novembro
  • 10 e 11 de dezembro

As atas do Copom serão publicadas às 8 horas da terça-feira seguinte às reuniões do comitê, como de costume.

O Copom, órgão do Banco Central, formado pelo seu Presidente e diretores, tem reuniões rotineiras a cada 45 dias para definição da taxa básica de juros da economia, a Selic. Os encontros costumam durar dois dias seguidos, e o calendário do ano é sempre divulgado até o mês de junho do ano anterior, como acontece agora.

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Ata do Copom fala sobre manutenção da Selic a 13,75%

Como já era aguardado pelo mercado, o Copom decidiu por manter a taxa Selic em 13,75% ao ano pela sétima vez consecutiva, na quarta reunião do ano realizada na última quarta-feira (21). A decisão foi unânime.

Apesar da forte pressão por parte do governo e de empresários em prol da queda dos juros, a grande maioria das instituições financeiras já esperavam manutenção do patamar dos juros.

Na Ata do Copom divulgada nesta terça-feira (27), o Banco Central afirmou que irá segurar a taxa no patamar atual “até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”.

O texto do comitê do BC explica: “O Copom avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação.”

Além disso, desde a reunião da última quarta, não houve sinalização forte de que haverá redução da taxa Selic nas próxima reuniões, como esperavam analistas do mercado.

“O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

Para o próximo ano, o mercado deve se manter atento às datas no calendário do Copom de 2024 e torcer por uma baixa na taxa de juros ainda em 2023.

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Camila Paim

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