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Em ata Copom afirma que economia brasileira avança abaixo do esperado

O diretor do BC realizou uma defesa da manutenção do teto de gastos

O diretor do BC realizou uma defesa da manutenção do teto de gastos

Nesta terça-feira (14) foi divulgada a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). De acordo com ata a economia brasileira está avançando abaixo do esperado.

“O Copom julga importante observar o comportamento da economia brasileira ao longo do tempo. Livre dos efeitos remanescente dos diversos choque a que foi submetido no ano passado. Em especial, com a redução do grau de incerteza a que a economia brasileira continua exposta”, afirma o texto.

Nesta ata ficou decidido manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano.

Copom

Conforme a ata as “revisões substantivas” se deram devida aos indicadores do primeiro trimestre, como por exemplo a redução do Produto Interno Bruto (PIB).

“Essas revisões refletem um primeiro trimestre aquém do esperado, com implicações para o carregamento estatístico, mas também embutem alguma redução do ritmo de crescimento previsto para os próximos trimestres”.

Além disso, o documento afirma que os próximos passos da política monetária dependerá da evolução da atividade econômica. Do balanço de riscos e das projeções e expectativas da inflação.

Taxa Selic é mantida a 6,5%

Copom decidiu manter a a taxa Selic a 6,5%. Esta é a nona decisão consecutiva para manter os juros básicos no mesmo patamar.

A taxa Selic foi mantida apesar da piora na projeção do PIB. O mercado financeiro aguarda um crescimento do PIB de 1,49% ao fim deste ano.

Inflação

Na última sexta-feira (10) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial do Brasil, ficou em 0,57% em abril, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice foi impulsionada pelo preço dos remédios.

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Dessa forma, o IPCA acumulou uma alta de 2,09% no ano. Além disso, durante os últimos 12 meses, a inflação oficial acumula alta de 4,94%, ficando acima do centro da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é 4,25%.

PIB cai para 1,45%

“Os indicadores disponíveis sugerem probabilidade relevante de que o Produto Interno Bruto tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior, após considerados os padrões sazonais”, diz a ata.

De acordo com o Boletim Focus divulgado na última segunda-feira (13) os economistas entrevistados pelo BC reduziram pela 11ª vez a previsão de crescimento do PIB em 2019. A expansão da economia brasileira para este ano está prevista em 1,45%.

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Contudo, as previsões de crescimento para 2020 permaneceram estáveis, em 2,50%, mesmo crescimento para o PIB de 2021 e de 2022.

“Os membros do Copom avaliam que o processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas o cenário básico contempla sua retomada adiante.”

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