Copel (CPLE6) vira ‘top pick’ do BTG Pactual após privatização
Em relatório divulgado nesta quarta-feira (13), o BTG Pactual (BPAC11) retomou a cobertura da Copel (CPLE6), considerando sua nova condição de empresa privatizada. O banco reforçou que a elétrica possui um dos melhores perfis de risco-retorno, considerando-a uma de suas principais escolhas para o setor.
No texto, o BTG Pactual lembrou que a companhia registrou uma recuperação “impressionante” nos últimos quatro anos, subindo 325% desde que seu novo diretor-presidente, Daniel Slaviero, assumiu o cargo no início de 2019. “Neste período, a nova gestão abordou custos, melhorou a eficiência em seu braço de distribuição, vendeu ativos não essenciais e alocou capital com sabedoria”, pontuou.
Mesmo assim, apesar de toda a melhoria, o banco vê espaço para mais. “A concessão da Copel está localizada em uma região densa e de alta renda, e tem a equipe e ferramentas certas para levá-lo a níveis de eficiência semelhantes aos de pares privados, ao mesmo tempo oferecendo um bom transporte de dividendos“, disse a instituição.
O BTG reiterou a recomendação de ‘compra’ para as ações da companhia, com preço-alvo a R$ 12,00, classificando a empresa como “top pick”.
Copel (CPLE6) diz que Petrobras (PETR4) continuará processo de venda da UEG Araucária
A Copel Geração e Transmissão (GeT), subsidiária integral da companhia, informou em comunicado na semana passada que a Petrobras (PETR4) dará continuidade no processo de venda da sua participação na UEG Araucária (UEGA).
Com isso, o desinvestimento da Copel da Copel GeT na UEGA seguirá de forma conjunta com a petroleira.
A Companhia Paranaense de Energia, em conjunto com a Copel GeT, possui participação de 81,2% no capital social total e votante da empresa e possui acordo de venda conjunta com a Petrobras que detém 18,8% da participação restante, através de procedimento competitivo visando à venda de 100% das ações da UEGA.
“O desinvestimento desse ativo está em sintonia com o processo de descarbonização da matriz de geração do grupo Copel e aderente ao Planejamento Estratégico Empresarial da Copel – Visão 2030, fortalecendo os pilares para a perenidade e o crescimento sustentável dos negócios”, disse a Copel.
Copel (CPLE6) lança programa de demissão voluntária com orçamento máximo de R$ 300 milhões
A elétrica anunciou no fim do mês passado um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) que terá orçamento limitado a R$ 300 milhões em indenizações.
Segundo comunicado da Copel, o empregado que aderir voluntariamente ao PDV receberá 30 remunerações como compensação indenizatória, sendo que cada um terá direito ao valor mínimo de R$ 150 mil, além do pagamento pela companhia da multa de 40% do valor base para fins rescisórios do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
A Copel comunicou ainda que, após o desligamento, o funcionário receberá por 12 meses o pagamento do subsídio mensal referente à mensalidade do plano de saúde e do auxílio alimentação.
O critério de seleção para efetivação das adesões será o ranqueamento decrescente da soma de idade e tempo de empresa até atingir o limite financeiro. Caso as solicitações ultrapassem esse limite, a Copel avaliará a viabilidade de ampliação do recurso financeiro estabelecido.
O período para solicitar a adesão é de 28 de agosto a 15 de setembro e as adesões serão efetivadas após 6 de outubro de 2023. O desligamento deverá ocorrer em 12 meses a contar da data de efetivação da transformação da Copel em corporação, em 11 de agosto de 2023.
Com informações de Estadão Conteúdo