A Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE6) – obteve lucro líquido de R$ 307,7 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), ante prejuízo de R$ 522,4 milhões registrados em igual período de 2022 (2T22).
“Vale mencionar que o resultado do 2T22 teve o impacto da Lei 14.385/2022 com a provisão para destinação de créditos de PIS e COFINS e efeito líquido de R$ 1.202,5 milhões no resultado do trimestre. Desconsiderando esse efeito, o lucro líquido no 2T22 seria de R$ 680,1 milhões”, informou a Copel.
No período, a receita operacional líquida da Copel avançou 1,9% em relação a igual trimestre de 2022, para R$ 5,359 bilhões na base anual.
O resultado é reflexo, principalmente, do aumento de R$ 251,7 milhões na receita de disponibilidade da rede elétrica; acréscimo de R$ 56,7 milhões na receita de construção, em função, essencialmente, do aumento do volume de obras relacionadas ao programa “Transformação”; crescimento de R$ 7,9 milhões no resultado de ativos e passivos financeiros setoriais (CVA), consequência do aumento nos custos com energia, encargos e outros componentes financeiros e aumento de R$ 5,9 milhões na linha “outras receitas operacionais”.
- Prejuízo da Natura (NTCO3) no 2T23 é de R$ 732 mi, queda anual de 4,6%
- Cosan (CSAN3) reverte prejuízo e obtém lucro de R$ 145,2 mi no 2T23; empresa anuncia programa de recompra de ações
- Itaúsa (ITSA4): lucro sobe 14,5% no 2T23 e vai R$ 3,437 bi
- Caixa Seguridade (CXSE3): lucro no 2T23 é de R$ 822,6 mi, alta de 20,8% na comparação anual
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda da Copel) ajustado, excluindo os itens não recorrentes, atingiu R$ 1,279 bilhão no período, valor 14,7% inferior do reportado no mesmo intervalo do ano anterior.
O montante, segundo a Copel, é “reflexo, sobretudo, da menor remuneração sobre ativos de transmissão, parcialmente compensado, pelo melhor resultado da Copel da Distribuição, pela melhor performance de complexos eólicos existentes e pela entrada em operação de novos ativos de geração (complexos eólicos Jandaíra, Aventura e SRMN). Desconsiderando o resultado de equivalência patrimonial, o EBITDA Ajustado teve redução de 6,5% 2T23 ante 2T22″, destacou.
A dívida consolidada da Copel chegou ao final do trimestre em R$ 16,307 bilhões, alta de 30,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
No final do 2T23, o endividamento bruto da companhia representava 74,1% do patrimônio líquido consolidado, que era de R$ 22,101 bilhões.
A alavancagem da Copel ficou em 2,5 vezes a relação dívida/Ebitda, enquanto a geração de caixa operacional foi de R$ 1,5 bilhão, alta de 3,1% na base anual.
Desempenho das ações da Copel
Cotação CPLE6